Contudo, um fato chamou atenção dos parlamentares e da imprensa que faz a cobertura do Legislativo local.
Em um ofício endereçado ao presidente da casa, vereador Leandro Ribeiro, a vereadora Thaís Sousa requereu a presença de segurança armada nas dependências da Câmara Municipal.
No ofício, a vereadora do Progressistas justifica o pedido “devido a perseguições políticas, sujas e sórdidas”, sem, entretanto, dar mais detalhes.
O presidente Leandro Ribeiro informou que o Legislativo já dispõe de segurança próprio. Mas, a vereadora deixou subentendido que seria pessoal, a fim de garantir a sua integridade física, como consta no ofício nº 072/2022.
Dias atrás, a vereadora Thaís e a colega Seliane da SOS (MDB), ambas defensoras da causa animal e candidatas a deputada estadual, tiveram uma discussão acalorada na Câmara Municipal.
Contudo, ressalte-se, não há nenhuma informação ou indicativo de que os fatos sejam relacionados.
Armas na Câmara
A título de informação, antes do recesso de meio de ano, a Câmara Municipal, inclusive, aprovou a regulamentação sobre o acesso de pessoas com porte de armas no interior da Casa de Leis.
A medida foi proposta pelo vereador Jakson Charles (PSB), considerando casos ocorridos em outras câmaras municipais do país, de problemas envolvendo o porte de armas, sobretudo, levando-se em conta que nos parlamentos, geralmente há debates acalorados e, muitas vezes, pode ocorrer de as discussões avançarem às vias de fatos ou, em casos mais graves, até com o uso de armas.
O projeto entrou na casa em abril, mas só foi votado em junho, depois de muitas discussões e polêmicas.
Ao final, o vereador Fred Caixeta (Avante) apresentou uma emenda substitutiva ao texto original, que já havia recebido diversas emendas.
O substitutivo aprovado permite às categorias da segurança adentrarem no Legislativo com as suas armas, assim como também os vereadores. Porém, nenhuma pessoa poderá portar arma nas salas de reuniões das comissões e no plenário, sendo que neste caso, a regra é válida também aos vereadores.