Ao longo dos anos, Anápolis desenvolve ações no sentido de fortalecer a rede de proteção à mulher vítima de violência. Não só a violência doméstica, mas todos os tipos de violência que vitimiza essa parcela tão importante da sociedade.
Por Vander Lúcio Barbosa
Neste mês de agosto (lilás), que joga luz a esse tema, é importante ressaltar que a conscientização sobre esse tema é de caráter permanente. Não é apenas um dia ou um mês.
Todo dia, enfim, é oportuno para que possamos avançar nessa conscientização e, assim, reduzir os indicadores estatísticos dessa violência.
A legislação brasileira avançou muito com a Lei Maria da Penha que, reconhecida internacionalmente, é uma ferramenta de combate à violência contra à mulher e, sem dúvida, também de conscientização.
Ainda assim, ainda se tem números expressivos de Norte a Sul do país, de violência. Um estudo recente divulgado pelo Ministério das Mulheres, trouxe dados consolidados de 2023 de registros de violências doméstica, sexual e outras praticadas contra as mulheres. Naquele ano foram nada menos que 302.856 ocorrências. No ano anterior, ou seja, em 2022, foram 216.024. Um expressivo aumento de 40,19%.
Esse mesmo estudo revela que ainda há um grande desafio em relação à subnotificação, pois nem todos os casos são registrados por diversos fatores, inclusive, pelo fato de que muitas mulheres, por algum tipo de temor, deixam de relatar a situação. Assim, muitos fatos acabam ficando entre quatro paredes.
A conscientização, portanto, é importante também nesse sentido, de fazer com que a mulher que sofre algum tipo de violência denuncie. Isso não só ajuda na busca da solução para o caso, como também para que a partir das informações, novas e mais eficazes políticas públicas possam ser construídas.
Anápolis, hoje, tem várias portas de entrada para que a mulher possa fazer denúncia e buscar o auxílio que ela precisa.
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