Nem sempre, obras públicas importantes são iniciadas e concluídas em um mesmo governo. Em muitos dos casos, devido à complexidade dos projetos, o serviço fica “inacabado”. Por inúmeras outras razões, também, os governantes não conseguem inaugurar o benefício anunciado e devido a muitos motivos, as realizações são interrompidas, postergadas, canceladas e, até, abandonadas.
Por Vander Lúcio Barbosa
No Brasil, obras públicas viram moeda política. Governos abandonam projetos de antecessores, por birra ou personalismo, como se pertencessem a eles. Governança pública não é sobre egos, mas sobre o povo. Mandatários esquecem que obras são feitas com dinheiro público e pertencem à comunidade. É crucial uma lei que obrigue governantes a concluir projetos dos antecessores.
Em Anápolis, a informação da provável retomada das obras da Ponte Estaiada, que se propõe a ligar as avenidas Brasil Sul e Pedro Ludovico, é bem recebida. É o mesmo que acontece em relação ao Viaduto do Recanto do Sol, que unirá, também, duas importantes áreas da expansão imobiliária da Cidade. São obras caras, às vezes polêmicas, mas, plenamente viáveis e justificáveis. Dois projetos do ex-prefeito Roberto Naves, que o atual prefeito, Márcio Corrêa, se propõe a concluir.
A história mostra que muitos projetos iniciados em um governo, foram concluídos por outro. A ponte Rio/Niterói, a transposição do Rio São Francisco, o Rodoanel de São Paulo e outras grandes obras da construção civil, confirmam isso.
Aqui por, existem vários exemplos. O Centro Administrativo, antiga sede da Prefeitura, foi iniciado por Eurípedes Junqueira e depois de ficar abandonado por anos, foi entregue Wolney Martins. A obra que se propunha a ser a ampliação da sede da Câmara Municipal, iniciada pelo, então, prefeito Antônio Gomide, também, depois de anos interrompida, foi terminada por Roberto Naves. Esses exemplos, quem sabe, podem motivar a conclusão de obras estaduais como o Aeroporto de Cargas, o Centro de Convenções e outros. Por que não?
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