A notícia de que um grupo que deixou o PMDB depois dos resultados das eleições de 2006, liderado pelo ex-vereador Max Lânio Gonzaga Jaime estaria pretendendo voltar à sigla, foi analisada pelo ex-prefeito Adhemar Santillo como natural. “Ainda não tomamos conhecimento disso, mas não somos de guardar mágoa, rancor nem ressentimento de ninguém. Eles saíram de uma maneira precipitada, atirando pedras. Mas, se quiserem voltar, vamos ter uma conversa e avaliarmos tudo direitinho”, disse Adhemar. Quando deixou o PMDB, Max Lânio declarou ter sido preterido em seus projetos políticos e que não obteve o apoio necessário da direção partidária para uma candidatura mais sólida.
Especificamente sobre Max Lânio Gonzaga Jaime, Adhemar Santillo disse que ele não tinha motivos para se comportar da forma como saiu do partido. “Ele sempre teve o nosso apoio desde quando se iniciou na política, como candidato a vereador. Foi o único candidato a deputado estadual apoiado por nós em 2006. Antes disso, nosso grupo sempre o prestigiou, inclusive indicando-o para suplente do senador Irapuan Costa Júnior e, depois, como candidato a vice-prefeito na minha chapa. Ele resolveu ir embora para outro partido (PTB) dizendo que não tinha espaço no PMDB, o que, definitivamente, não é verdade”, alegou Adhemar Santillo.
Vereadores aprovam volta das lideranças
Para Adhemar Santillo, a volta do grupo liderado por Max Lânio, todavia, “é pura especulação. Nem eu, nem a Onaide (ex-deputada Onaide Santillo, Presidente do PMDB municipal) fomos consultados. Ficamos sabendo que ele esteve com o Íris (prefeito de Goiânia, Íris Resende Machado) e teria demonstrado o interesse em voltar ao PMDB, já que no outro partido, ela não teve tanto espaço como acreditava. Mas, falar com o Íris ou com qualquer outro membro da direção regional, ou mesmo da direção nacional, pouco adianta. A filiação é feita no diretório municipal e, a bem da verdade, isto ainda não aconteceu” declarou Adhemar Santillo.
Segundo o ex-prefeito, qualquer outra pessoa que quiser se filiar ao partido será bem vinda. “O PMDB tem, hoje, reais condições de conquistar o Governo do Estado com Íris Resende. Assim sendo, todo reforço é importante. Quanto ao grupo que saiu com o ex-vereador Max Lânio, se vier, vai ser tratado da mesma forma como tratamos a todos: com respeito, dignidade e democraticamente. Mas o caminho de volta passa, obrigatoriamente, pelo diretório municipal”, declarou Adhemar.
Sobre o comportamento político dos dois vereadores do PMDB (Assef Naben e Wesley Silva) Adhemar Santillo disse que ainda não houve nenhum ajuste, e que, mais cedo ou mais tarde isso acontecerá. “O partido tem um estatuto e todos os seus membros devem segui-lo. Por enquanto não estamos preocupados com esta questão. Tudo tem o seu tempo certo e o PMDB, como partido experiente saberá, muito bem, administrar tudo o que lhe for atribuído”, finalizou.