Em pose de estadista que será lembrado por todos os povos americanos por muitos e muitos anos, o atual presidente dos Estados Unidos, o carismático Barack Obama visitou recentemente Cuba, faz as pazes com o sofrido povo cubano, apertou a mãos dos ´Castros´, pediu democracia e direitos humanos e cumpriu a missão de reaproximação dos povos. A humildade imperou. Foram cenas de um líder verdadeiro! Na sequência, seguiu para a nova Argentina do Presidente Maurício Macri onde elogiou, sobremaneira, as reformas rápidas feitas pelo presidente em menos de 100 dias de trabalho, assinou a parceria entre os dois países, e proclamou que a Argentina será, novamente e em breve, a liderança maior na América Latina. Ao final, como de praxe, ninguém é de ferro, participou de jantar de gala com direito a dançar o famoso tango argentino.
Interessa-nos aqui avaliar os elogios às decisões e o contexto do país vizinho que se prepara para a nova liderança na América Latina, como fora nos passado, nos anos anteriores ao populismo peronista, praga que se espalhou pela América Latina e que, com força, chegou até nós.
Macri, no início da Presidência, pôs fim ao controle cambial; baixou as Taxas e cotas de exportação; eliminou as barreiras protecionistas; revisou as estatísticas que eram mentirosas; eliminou os subsídios para energia elétrica que engolia 2,5% do PIB; negociou com os chamados ´Fundos Abutres´ o que permite a reinserção no país no mercado internacional de recursos; determinou estudos para corte de, no mínimo, 24 mil funcionários públicos; fez acordos do Mercosul para impulsionar as negociações com União Europeia; diminuiu os impostos para pessoas física com rendas até 8000 pesos por mês, entre outros.
Por aqui, na terra de Cabral, tudo anda nebuloso e sem luz no final do túnel. A receita é sempre a mesma: aumento de impostos. Nada de correções, nada de fazer as reformas necessárias e urgentes, nada de corte de gastos, nada de economizar. Um salve-se quem puder. Enquanto isto o país caminha para o caos total. Num tempo em que o velho, centenário e bom samba está em baixa, porquanto anda restrito aos carnavais carioca e paulista de televisão e fora ultrapassado pelo ´axé´ baiano e o ´frevo´ pernambucano, se Barack Obama vier ao Brasil do populismo, o melhor mesmo a fazer por aqui será ensaiar os passos junto com o MC Bin Laden e entrar na onda: ´Tá tranquilo, Tá favorável… Tá tranquilo, Tá favorável…´ Ah!… É só alterar o refrão para: Tá Intranquilo, Tá desfavorável… Tá intranquilo, Tá desfavorável´.
Prepare-se, Barack Obama.
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