Em 18 de abril de 1.993, dez anos antes da ascensão da esquerda brasileira ao poder central, o então Deputado Federal, economista e pensador brasileiro Roberto Campos (1.917-2.001), publicou no jornal ´O Globo´, artigo de sua autoria sob o título de ´Violinista do Campo de Concentração´, alertando a nação sobre como seria uma virtual ascensão da esquerda brasileira ao poder maior sob o comando de seu líder máximo, então em ascensão política. Abaixo, trechos do escrito naquele artigo.
´… Hoje acredito que os únicos esquerdistas que entendem a economia de mercado são aqueles que experimentaram, na carne, a cruel ineficiência do ´socialismo real´. Não os nossos socialistas de bar, de púlpito ou de palanque… O sonho presidencial de (L…) é um pesadelo para os que sonham com a modernização do país. Seu partido é excludente, pois prega o conflito de classes, coisa obsoleta nas modernas sociedades integrativas. De seu nome ´P.´ infere-se que os outros são partidos de vagabundos…´
´A modernização brasileira passa pela renuncia dos ´ismos´: nacionalismo, populismo, estruturalismo e estatismo, doenças que no ´..´ têm a irreversibilidade da AIDS. As curas são conhecidas: desinflação, privatização, desregulamentação, destributação, liberação comercial e reinserção no sistema financeiro internacional.´
´A ideologia ´p……´ está seguramente desequipada para todas estas tarefas. Em matéria de inflação sua propensão é atribuí-la não aos desmandos do governo e sim à ganância dos empresários; …Não é de admirar, aliás, que ´L…´ não entenda de privatização, quer para cura da inflação, quer para a retomada do crescimento. O ´P.´ é cada vez menos um partido de operários e cada vez mais um partido de funcionários. E estes estão incrustados nas estatais como carrapatos burocráticos;
´Pouco se pode esperar, outrossim, em matéria de tributação. Isso pressuporia a redução do tamanho e funções do estado e o reconhecimento realista de que ´não se pode enriquecer os pobres empobrecendo os ricos; …Pouco se poderia esperar também em termos de abertura comercial. É um caso em que empresários e trabalhadores se irmanam na proteção de emprego nas indústrias ineficientes, esquecendo-se da alternativa melhor de geração de empregos por exportadores eficientes.´
Campos, que foi um frasista do caos brasileiro, afirmava que: ´O Brasil não corria o menor perigo de dar certo.´ No artigo acima citado esqueceu, talvez, de prever a equipagem do estado como forma de manutenção do poder, a irresponsabilidade fiscal desregrada, o avanço sobre as Estatais e, principalmente, o avanço desenfreado da corrupção. Previsões otimistas indicam que a nação gastará uma geração para eliminar todos estes vícios. Quem viver verá. É o custo da democracia!
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