Enquanto o mundo caminha emparelhado com incertezas certas, sem qualquer previsibilidade do futuro, tanto na ótica política como econômica, aqui na terra de Cabral não é diferente! Sim, aqui, além de caminharmos também emparelhados com as incertezas que chegam e que contaminam todo o planeta, temos várias e estruturais incertezas que nos levam ao atraso e que nos contaminam a todos. Verdade é que, por aqui, continuamos totalmente na contra mão de tudo e da história. Temos incertezas políticas ocasionadas pela importante operação denominada ´Lava Jato´ cujo avanço poderá ocasionar a implosão de um sem número de políticos, por corrupção, fator que poderá desestruturar a administração central e concorrer para atrasar, ainda mais, a modernização de nossas leis, em andamento no Congresso Nacional.
Temos incertezas do futuro por não podermos prever como serão as reformas estruturais de que o país necessita para não quebrar de vez (Previdenciária, Trabalhista, Tributária, Burocrática, etc…). Apesar destas incertezas que nos atormentam, podemos acreditar que temos um Presidente da República preparado para o cargo apesar da sua baixíssima popularidade. É necessário reconhecer que temos um presidente que sabe dialogar com o Congresso, conhece todas as nuances do poder e que não se preocupa com reeleição. Isto é ótimo! Assim, poderemos estar, se quisermos, sendo reconectados com o mundo real. Porem, a incerteza: a baixa popularidade do Presidente Temer não será fator de instabilidade política causada por pessoas ou grupos, normalmente beneficiados pelo atraso, contrários a tudo de novo que seja colocado em pauta? A ver…
Apesar de tudo, é hora de termos convicção de que está passando da hora de fazermos as reformas necessárias para a sobrevivência do país. Não há como investir com o atual regime tributário, totalmente arrecadador, sem consequência e sem visão de que quem dá empregos são empreendedores e não o governo. Não há como conviver com 27 legislações estaduais diferentes, em que cada estado legisla a seu bel prazer e a todo momento, numa situação que nenhum empresário se sente apto a interpretar ou acompanhar as malucas legislações implementadas diariamente, normalmente com intuito de arrecadar mais. Incerteza certa: conseguirá o presidente Temer fazer a reforma tributária, com base principalmente no ICMS, o que FHC, Lula e Dilma não conseguiram quando tinham mais de 80% de aprovação?
Por outro lado, com nossa CLT veterana por demais, a falência sempre ronda as empresas pelas pesadas ações trabalhistas que virão, queira ou não, se tiver que demitir, por algum motivo, o empregado. Isto dificulta a contratação! Haja vista que se o empregador não tiver todos os conhecimentos da envelhecida legislação trabalhista, oriunda da era Vargas (1943), dificilmente a empresa leva vantagem na justiça trabalhista, de visão paternalista e intervencionista, como declarou recentemente o Presidente do Tribunal Superior do Trabalho, Ministro Ives Gandra Marins Filho em recente palestra. As discussões sobre a modernização da legislação trabalhista brasileira encontram-se em andamento. Ao estabelecer que negociações entre patrões e empregados prevaleçam sobre legislação, com certeza a reforma proposta ajudará a acabar com a insegurança jurídica bem como, diminuir o elevado número de ações trabalhistas, que só em 2016, chegou-se a quantia 3,34 milhões. Conseguirá sucesso o Presidente Temer? São incertezas que cada brasileiro que ama este pais, indiferente de Lava Jato, poderá concorrer para sua resolução. Afinal, por que optar pelo atraso? É hora de sair da nossa eterna BREXIT.
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