A festa (ainda) não acabou

Nenhuma festa é do agrado geral. Há convidados que reclamam da comida; da bebida; da música; do local, do horário, de tudo. Quando não têm do que reclamar, reclamam de si mesmos. É assim, sempre foi assim. E a festa do Centenário de Anápolis não poderia ser diferente. Alguns reclamaram, esbravejaram, colocaram defeito em tudo. Mas, com toda a certeza, a maioria gostou. Independentemente das questões políticas, doutrinárias e sociais.
Afinal de contas, festeja-se o Centenário de Anápolis. Não é a festa do prefeito, nem dos vereadores, muito menos dos empresários e dos esportistas. É deles também. Mas, o que vale é saber, de maneira concreta, que se trata do aniversário da cidade de todos nós. Os que nascemos e os que por aqui aportaram em épocas e situações diferentes. Somos todos anapolinos; temos, todos, o direito de festejar. E vamos continuar festejando. As comemorações não cessaram no dia 31 de julho como sugerem alguns. Nada disso. Ainda resta uma grande pauta a ser cumprida, e, os que não quiseram, ou não puderam participar, estarão sendo convidados para assim o fazerem.
Entendemos que, até agora, a festa tem correspondido. Claro que existem falhas, deficiências, omissões, e até, excessos. Entretanto, no geral, tem sido gostoso comemorar os 100 anos de Anápolis. Basta lembrar que existem muitas outras cidades em Goiás e centenas, talvez milhares, de outras no Brasil, bem mais antigas que Anápolis e que, mesmo assim, não se comparam com a nossa. Em riqueza; em cultura; em progresso, em desenvolvimento e em status de cidade evoluída. Esta é a cidade que elegemos e é nela que estaremos vivendo, trabalhando e produzindo.
Aos descontentes, resta o consolo de que, daqui a algum tempo, tudo estará transformado. Esperamos, inclusive, que para melhor. Quem sabe, num futuro bem próximo tenhamos mais universidades; mais indústrias; mais empresas comerciais; belas e modernas avenidas, lindos parques e muitos outros avanços. Todos nós queremos.
Todavia, por enquanto, é o que temos, e é com isso que estamos festejando. Convém reafirmar que, embora existam descontentamentos, contrariedades, aborrecimentos e insatisfações, os milhares e milhares de anapolinos que foram às ruas prestigiarem e participarem dos eventos realizados pelas autoridades oficiais, com o apoio da comunidade e de alguns empresários, teriam se dado por satisfeitos. É bem provável.