´A pessoa que não lê, mal fala, mal ouve, mal vê´. (Malba Tahan)
O vaticínio do escritor e matemático Malba Tahan (1895-1974), sobre quem não lê é duríssimo: é uma pessoa quase surda, muda e cega! Por certo que o hábito da leitura significa o início da educação de qualidade e por isso é de suma importância no seio das famílias. Lamentavelmente, o brasileiro lê muito pouco. Em 2011, segundo pesquisa do IBOPE, apenas 50% dos brasileiros liam. Em 2006, este índice era de 55%. De lá para cá, com certeza, em decorrência da evolução das redes sociais, onde mais de 50% dos brasileiros estão conectados em tempo integral, o hábito da leitura tem diminuido ainda mais. Triste notícia quando, comprovadamente, sabemos que ler é um dos indicadores mais importantes para o futuro escolar e profissional.
Além disto, há muitos benefícios para leitores contumazes: Exercício mental, diminuição do stress, facilidade de comunicação com expansão do vocabulário, conhecimento, melhora da memória, do pensamento crítico, da concentração, diversão com melhoria da imaginação, possibilidade de melhor escrever, entre outras vantagens.
O escritor brasileiro Coelho Neto (1864-1934) que também foi político e professor, deixou de legado uma frase que os pais de qualquer criança teriam que cultivar: ´É na educação dos filhos que se revelam as virtudes dos pais´. Por sua vez, colaborando com o sucesso do planeta, o físico alemão Albert Einstein (1879-1955), que desenvolveu a teoria da relatividade geral, também, interessou-se pelo sucesso das gerações futuras e não deixou por menos e cunhou: ´a imaginação é mais importante do que o conhecimento. Você só desenvolve a imaginação colocando um livro na mão de uma criança´. Aos pais cabe, portanto, a responsabilidade de motivar os filhos para a leitura.
Porém, a falta de interesse do brasileiro pela leitura é assunto recorrente e vem de longe. Registra a história que no ano de 1.905, a cidade do Rio de Janeiro tinha 700.000 habitantes, com 65% de analfabetos totais, ou 450.000 analfabetos. Na cidade circulava, semanalmente, 12 jornais e revistas. Num deles escrevia o poeta Olavo Bilac (1.865-1.918) que, em determinado momento, percebendo que ninguém lia suas crônicas nem a de outros seus colegas jornalistas e que as bancas estavam sempre entulhadas de semanários, em conversas com companheiros articulistas concordaram entre si: ´Se ninguém as lê, lêmo-las nós´! E asim foi. Porém, o problema da falta de interesse pela leitura continuou e chegou até nós.
Em nossa cidade, O Rotary Clube Jundiaí iniciou, há mais de oito meses um projeto dignificante: uma Geladeira recheada de livros variados, revistas e outras publicações foi disponibilizada na principal praça da cidade (Ipiranga) – GELOTECA – com chamamento à leitura. A idéia era que as pessoas pegassem algum daqueles exemplares e lessem ou levassem para casa para leitura. Sugere, também, a volta do livro ou a doação do que está em desuso na residencia do leitor. Passado todo este tempo, o que aconteceu foi que quebraram a porta da geladeira, somente! As publicações, contudo, permanecem intactas. Ninguém interessou-se pela leitura de qualquer exemplar. Confira! Fazer o que? O Clube vai insistir e procurar inovar a idéia. Menos mal. Afinal, a leitura faz para parte do aprendizado. Avante, meninas do Rotary Jundiay!… Em frente!…
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