O juiz de direito da Infância e da Juventude em Anápolis, Carlos Limongi Sterse, lançou um desafio à sociedade: a proposta de uma união total contra a praga do século XX e que avança sobre o Século XXI, ameaçando famílias, comunidades e instituições. A inimiga comum da humanidade hoje, indiscutivelmente, é a droga. É um mal que somente vai ser combatido se houver a participação de todos.
Igualmente, o Terceiro Comando Regional de Polícia Militar está conclamando a sociedade organizada, para que se envolva na luta contra a violência, seja ela de que forma se manifestar. A violência doméstica, a violência do trânsito, a violência das ruas, a violência das madrugadas, produzida, principalmente, com o emprego da droga, do álcool e do porte ilegal de armas. A sociedade não agüenta mais tanta desgraça. E as autoridades, de uma forma geral, confessam que, sozinhas quase nada podem fazer.
Reclamam os juristas, os operadores do Direito, os agentes policiais que as coisas somente mudam, se as leis, consideradas “frouxas” em relação ao crime no Brasil, forem modificadas. Mas, isto, é outro assunto. Conhecendo como os brasileiros conhecem os seus legisladores, com raríssimas exceções, é claro, não se pode esperar muito dessa gente. Aliás, não se deve esperar quase nada.
Em assim sendo, não resta alternativa à sociedade, a não ser tomar as próprias providências. Essas duas sugestões, nascidas de um juiz que se declara inconformado por ver as famílias se degradando e, de um comando policial que quer a ajuda do povo ao qual serve, são passos importantes que mexem com a sensibilidade de todos os cidadãos de bem. Afinal de contas, o bem maior de que dispomos é, sem sombra de dúvidas, a nossa própria vida. E ninguém, em sã consciência, estaria disposto a se desfazer dela de forma banal por conta da violência, por conta da omissão.
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