De repente, não mais que de repente, a evolução da revolução digital nas áreas da inteligência artificial, neurotecnologias e a impressão digital 3D chegam em todos setores da atividade econômica, adentra os negócios, revoluciona as comunicações, criam novos ambientes de trabalhos, rubotizam quase tudo, não só trabalhos repetitivos mas também cognitivos e faz um estrago inesperado proporcionado pela crescente substituição do trabalho humano pelas máquinas. Resultado disto esperado para os próximos 20 anos: 7 milhões de desempregados mundo afora, em visão otimista. Porém, estudos mais aprofundados realizados pela Universidade de Oxford, Inglaterra, confirma que metade dos trabalhos que existem hoje no mundo deverá desparecer nos próximos 20 anos. Ou seja, um cenário arrasador vem por aí.
As mudanças são incontestáveis e irreversíveis. O melhor, pois, é não assustar com elas e preparar para esse novo cenário mundial. Até porque isto não é um sonho, muito menos um filme de ficção. Pelo contrário, é uma realidade que já está acontecendo mundo afora de maneira silenciosa, com o Brasil no meio, lógico! Esta realidade emergente foi o tema central do último encontro mundial na cidade de Davos, Suiça, no Forum Econômico Mundial realizado recentemente. O assunto é, também, o tema central do livro homônimo, de autoria do Fundador e presidente daquele Forum, Klaus Schwab, um pensador há mais de 40 anos que afirmou, em Davos, no último encontro: ´estamos no início de um período ainda mais emocionante e desafiador. A Quarta Revolução Industrial é diferente de tudo o que a humanidade já experimentou. Haja vista que novas tecnologias estão fundindo os mundos físico, digital e biológico de forma a criar grandes promessas e possíveis perigos. A velocidade, a amplitude e a profundidade desta revolução estão nos forçando a repensar como os países se desenvolvem, como as organizações criam valor e o que significa ser humano´. É de dar medo: o que será do ser homem?
Neste cenário desafiador para o mundo todo, Schwam acredita que o capitalismo será substituído pelo ´talentismo´ – é bom gravar em nossas memórias este nome – que é um modelo em que o talento empresarial ou pessoal será a base do sistema econômico. Por isso, ele propôs para enfrentar o desemprego crescente, em virtude da nova ordem mundial, que os governos precisarão investir pesado em educação, expandir investimentos em novas tecnologias e na geração de uma cultura digital, facilitar e incentivar investimentos em pesquisa e ciência nas iniciativas públicas e privadas, além de promover melhoria nos ambientes de negócios e políticas inclusivas.
O que virá com tudo isto? Já é consenso, também, que esta nova ordem mundial, adicionada às mudanças climáticas e a tendência recessiva das economias, promoverá, com certeza, o aumento da desigualdade social mundo fora: ricos mais ricos porque têm mais condições de se prepararem para a nova ordem e pobres mais pobres, exatamente pela improvável capacidade de se prepararem. Ou seja, o mundo vai piorar, via insegurança e pobreza, se não se preparar para esta nova ordem. Haja Bolsa Família, Reclusão, Minha Casa, etc, num futuro próximo!
Por isso, por aqui, enquanto deveríamos estar pensando em como preparar nossas gerações para enfrentar estas realidades prontas que chegam silenciosamente e com rapidez, nossas lideranças do atraso incitam nossos jovens para invadir escolas em protestos sem razão e sem saber porquê, sob a ótica do quanto pior, melhor! Enquanto há a necessidade de melhorar o ensino médio de maneira mais urgente possível, dinamizando-o e equiparando-o ao resto do mundo, nossas lideranças com suas culturas do atraso faz a festa e diz NÃO!… Uma pena!… Custará o atraso do País. Com certeza, aumentará significativamente nossa pobreza e aumentará nosso atraso relação ao resto do mundo. O que fazer? Resta-nos entristecermos com o que assistimos e pedir ao nosso CRIADOR que dê um pouco de sapiência para estas nossas lideranças do atraso.
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