Maria era uma jovem comum que estava de casamento marcado. Ela tinha feito planos para sua vida junto com aquele que lhe fora designado como noivo. No entanto, a visita de um anjo mudou completamente seu destino e sua história. Deus a escolhera para uma missão que transformaria o rumo da humanidade. Ela estava só quando foi visitada pelo anjo do Senhor e, a despeito do susto, permaneceu ali ouvindo o que ele tinha a lhe dizer. Antes de lhe contar os planos divinos a seu respeito, o anjo a elogiou e tranquilizou-a dizendo que Deus estava contente com ela e que era uma mulher abençoada. Na sequência, deu detalhes do que lhe aconteceria. É compreensível que Maria tenha ficado perturbada com a novidade. Ter um filho fora do casamento naquela época seria motivo de escândalo e poderia, inclusive, levá-la a ser apedrejada. A Bíblia não nos traz detalhes de sua reação, mas esclarece o mais importante: ela, como serva de Deus, se prontificou a ser instrumento para que se cumprisse nela a vontade do Senhor. Nem antes nem depois dela um ser humano recebeu uma missão tão árdua e complexa. Não há como não nos impressionarmos com a responsabilidade, a importância e o privilégio de Maria. Não era uma criança qualquer que estava sendo concebida naquele momento e sim aquele que haveria de livrar toda a humanidade dos principados, potestades e dominadores do mal. Este filho seria a ponte que conduz os pecadores ao criador e seria a pessoa mais importante da terra e dos céus. Mesmo assim, ela não titubeou e aceitou a tarefa, pois o anjo garantiu que Deus estaria com ela. Maria é um exemplo do que significa servir e obedecer. Ela se colocou à disposição para que se cumprisse nela o que Deus havia determinado. Os evangélicos têm muita dificuldade com a figura de Maria, mas nenhum ser humano teve a graça que ela teve. Ela jamais exigiu reconhecimento e a ela não cabe o poder de interceder ou salvar qualquer pessoa. Ela não pode interceder por nós porque ela não é Deus e sim humana. ´Pois há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens: o homem Cristo Jesus, o qual se entregou a si mesmo como resgate por todos. Esse foi o testemunho dado em seu próprio tempo´ (I Tm 2:5,6). Não precisamos pedir à mãe para que o filho atenda, pois não há nenhum muro que nos separe de Deus. No entanto, não precisamos tirar de Maria os méritos que lhe são devidos, cometendo uma injustiça desnecessária contra aquela que foi escolhida por Deus para ser a mãe de Seu filho. Maria reconheceu que o benefício, a honra e a glória vinham de Deus e não de si mesma. Maria, a bem-aventurada para todo sempre, e mulher mais extraordinária que já pisou na face da terra.
A “proibição” da liberdade de expressão
Nos últimos dias circulou nos veículos de comunicação de todo o país a fala do desembargador goiano Adriano Linhares sobre...