A história do início das mais antigas cidades do interior de Goiás têm, todas elas, vínculo efetivo com a exploração do ouro ou a mineração. Assim surgiram Goiás, Pirenópolis, Silvânia, Luziânia, Jaraguá e Corumbá. Por aqui, segundo o escritor Humberto Crispim Borges ´é provável que o garimpo tenha sido tentado no município mas sem resultado.´ A vocação comercial por se tratar de um entreposto ou rota comercial foi o que possibilitou o início do povoado a partir do ano de 1870, com a construção da Igreja por Gomes de Souza Ramos. Em 1907, a então Vila de Santana das Antas, com 11.000 habitantes foi elevada à categoria de cidade, com o nome de Anápolis.
Com a chegada da estrada de ferro em 1935, a cidade deu uma forte guinada rumo à industrialização das matérias primas do estado de Goiás, já que, com isto, iniciou o intercâmbio industrial e comercial mais forte com outros estados da federação. A cidade decolou sem igual e tornou-se, poucos anos depois na Manchester goiana, condição que possibilitou à cidade ajudar na construção de duas capitais e encravar-se entre elas com notoriedade. A partir dos anos de 1970, com a criação do DAIA e os incentivos fiscais (Fomentar e outros), a cidade seguiu sua vocação industrial e tornou-se num dos principais polos industriais farmoquímicos brasileiros. Palmas!
Assim, não restam dúvidas que a grande alavanca do progresso de Goiás, Anápolis no meio, foi a chegada da Estrada de Ferro, em 1.930 na estação de Silvânia-GO. Neste contexto histórico, temos cantado em verso e prosa que Anápolis é uma cidade ainda menina em relação ao seu potencial sobre todos os aspectos sejam social, cultural, econômico e político, porém já referendada em todo País pelo rápido progresso experimentado, pelo seu futuro promissor, povo politizado e trabalhador, localização estratégica, vocação industrial por excelência, cidade universitária, referência nacional em seu sistema de saúde e em preparo para ser, algum dia no futuro, o melhor centro logístico de distribuição da riqueza nacional.
É certo que a vocação de ser celebridade continua e será eterna, fruto de sua estratégica localização no centro do País. Para fazer o futuro, contudo, a estrada que possibilitou nosso progresso a partir de 1930, não pode ficar parada por aqui. Temos que reagir e agir! Como aceitar, pacificamente, que um trecho de enorme integração nacional de 855 km de estrada de ferro (Norte-Sul) fique parado e ninguém fala nada? Se a nossa vocação de entreposto comercial continua viva, como aceitar que um projeto de plataforma logística multimodal continua só no campo das ideias sem nada de novo há mais de 10 anos? Como aceitar que se o Governo não dispõe de recursos para sua realização por que não passa para a iniciativa privada? Como aceitar que não temos espaços para novas indústrias, nossa vocação por excelência, e as temos perdidas para outras cidades, principalmente Aparecida de Goiânia? A pensar e agir!
Ao cumprimentar a cidade e seu povo pelos 109 anos de muito trabalho, dedicação e amor à cidade, cumpre-nos congratularmos e compartilharmos, também, com nossos compromissos que temos com o futuro. Sigamos em frente!
PARABÉNS ANÁPOLIS! 109 ANOS DE SUCESSOS! VAMOS JUNTOS COM VOCÊ!…
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