Não se impõe autoridade. Conquista-se. Não se ganha respeito. Conquista-se. Não se força estima. Conquista-se. Longe se vai o tempo em que o prestígio das pessoas era medido pelo tamanho de sua valentia, ou, pela força de sua imposição e, até, pela sua condição financeira. Não é mais assim. A sociedade moderna ensina a todos, indistintamente, que aos homens de hoje, reserva-se uma convivência positiva desde que os limites sejam, essencialmente, respeitados.
O coronelismo político foi extinto. Assim como estão sendo extintas a vocação autoritária e a ignorância existencial de muitos. Homens e mulheres, caso queiram manter status de gente civilizada, devem observar regras de convivência harmoniosa, de respeito mútuo e, acima de tudo, terem a consciência de que ninguém é dono da verdade.
No futebol, por exemplo, quando o time vai mal, a primeira coisa que acontece é e a troca do treinador. Nas empresas também é assim: não produziu, muda o gerente. Funciona da mesma forma nas escolas. Se a turma não produz o esperado, substitui-se a professora.
Felizmente as pessoas estão se despertando para essa realidade na política em Anápolis. Estão entendendo que os mandatos são passageiros, assim como são passageiras todas as coisas. A lição que fica disso tudo, entretanto, é que compete a todos nós, a luta por dias melhores, para uma melhor qualidade de vida, para uma cidade mais agradável, mais dinâmica e mais humana. As pessoas de bem carregam consigo esta responsabilidade. O bem que plantarmos, as boas obras que realizarmos voltarão a nós como uma resposta da vida. Se não for a nós, será a nossos filhos, a nossos netos. Alguém, um dia, vai sentir o efeito daquilo que efetivamente realizamos.
Assim sendo, é muito bom ver que as principais lideranças da cidade acenam para uma convivência harmoniosa, independentemente da cor partidária, do credo religioso, da posição social ou cultural. Afinal, todos temos responsabilidades para com Anápolis. É aqui que estão nossos lares, nossas empresas, nossos empregos, nosso futuro. Há daqueles que têm dificuldades em compreender isso. Esses, entretanto, com certeza, vão ficar sentados à beira do caminho vendo Anápolis progredir, tornando-se, em breve, na mais importante comunidade do Centro Oeste Brasileiro. Perderão o trem da história e quando, por ventura, quiserem embarcar nele, será tarde demais. O tempo é implacável.
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