Estão redescobrindo Anápolis. A mais nova boa notícia foi a decisão tomada pela empresa que está implantando a montadora de veículos da marca Hyundai (CAOA), que, mesmo antes de concluir o projeto inicial, está anunciando que, ao invés de um, vai montar três modelos de veículos. É bom saber disso. É bom saber que empresários lá do outro lado do mundo, de outra cultura, de outra raça, de outro continente, estão investindo alto em Anápolis. Vão oferecer empregos, vão oferecer divisas, vão oferecer progresso e crescimento.
O interessante de tudo isso é que esta gente não está nem aí para o que acontece no provincianismo político. São pessoas que ignoram a luta mesquinha por um poder passageiro. Esses empresários querem o poder econômico, o poder de gerar riquezas, o poder de melhorar a qualidade de vida. A eles, pouco interessa quem sejam os líderes da política. Menos mal. Ou melhor, excelente.
Fazem os empresários de hoje – não só os coreanos da Hyundai – o mesmo que os sírios libaneses, os japoneses, os italianos fizeram décadas atrás. Acreditaram em Anápolis. Depois, vieram os grupos de São Paulo, do Sul do Brasil, do Nordeste e montaram as máquinas de beneficiamento de cereais, as cerâmicas, as primeiras indústrias, uma moderna fábrica de cervejas, uma grande fábrica de azulejos, outras tantas empresas que geraram, e geram, milhares de empregos, que dão a Anápolis a performance de capital econômica de Goiás.
O que dizer, também, dos que povoaram o Distrito Agro Industrial, com chaminés, fornos, prensas, gerando empregos, tributos? É essa gente que Anápolis quer, é desse povo que o município precisa. Se os políticos não atrapalharem, certamente que mais e mais empreendimentos estarão a caminho. Anápolis quer crescer mais, quer evoluir mais. Anápolis caminha para ser uma grande metrópole, irradiadora do progresso e do desenvolvimento. Para que, num futuro bem próximo, as novas gerações nem se lembrem de que um dia esta cidade foi palco de disputas pífias, de competições nocivas, de pelejas escusas, da luta pelo direito de pregar o “quanto pior, melhor”. Ainda bem que Anápolis está saindo dessa fase. Esta cidade tem pressa e ninguém, ninguém mesmo, pode detê-la. Nem os que dão a vida por isso.
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