Esta semana os jornais estamparam uma notícia muito bizarra: Michael Jackson entrou para a lista das celebridades mortas mais ricas! A reportagem do jornal “O globo” dizia o seguinte: “Mais um astro falecido da música faz parte da lista da revista “Forbes” com as celebridades mortas mais lucrativas, ao lado de Elvis Presley e John Lennon: Michael Jackson. Jackson entrou para o top 10 da sinistra lista, direto no terceiro lugar. Ficou na frente de Elvis, que está na quarta posição, e de Lennon, que está na sétima. Quem lidera a lista das celebridades ricas mortas é o estilista Yves Saint Laurent. Segundo a BBC, desde a sua morte, em junho, o rei do pop faturou US$ 90 milhões. A fortuna póstuma veio, em maior parte, da venda dos direitos das imagens dos ensaios daquela que seria a última turnê de Jackson para os cinemas. Só na estréia, “This is it” arrecadou US$ 20 milhões . A franquia “This is it” também promoveu a venda de 9 milhões de discos e o download pago de 5,5 milhões de músicas”.
Tudo isto é estranho! Quanto dinheiro Michael Jackson tem? Como assim???
Perguntaram certa vez ao advogado de um biliardário que acabara de falecer: “Quanto dinheiro ele deixou”. E a resposta foi: “Tudo!”
Queremos negar a realidade da morte.
Não faz sentido falar de riqueza monetária de alguém que já não existe. A morte nivela todos por igual. Não existem mais diferenças de classes sociais, investimento em bolsas, imóveis, dinheiro aplicado. Saint Laurent não é mais rico depois da morte que um indigente que morreu nas noites frias e chuvosas de nosso país. A única riqueza que se aplica após a morte é a riqueza do coração e da experiência com Deus.
Certa vez Jesus contou a parábola de um homem rico, que achava que tinha tudo, aumentou seus investimentos, construiu celeiros maiores, e Jesus faz então a seguinte pergunta: -“Louco, esta noite lhe pedirão tua alma, e o que tens preparado para quem será?”
Quanto dinheiro você vai ter depois que morrer?
Jesus mais uma vez nos ensinou: “A vida de um homem não consiste na abundância de bens que possui”. Será que equivocadamente ainda estamos acreditando na possibilidade de figurarmos na lista das maiores fortunas do mundo depois de nossa morte? Que sentido faz esta notícia bizarra?
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