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Auto-Condenação

de Samuel Vieira
13 de abril de 2012
em Opinião
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Jean Jacques Rousseau inicia seu livro clássico, o contrato social, fazendo a seguinte afirmação: “O homem é livre, mas em toda parte encontra-se acorrentado”.
Não é muito difícil se sentir condenado e acorrentado. Existem fortes expectativas e demandas sobre nossas vidas desde cedo, e com facilidade nos sentimos deprimidos e culpados por não sermos eficientes para atendê-las. O resultado é quase sempre auto- condenação, baixa auto-estima, sentimento de inadequação e culpa. Viver culpado é um tormento. Nossas culpas podem vir dos outros, mas em geral nosso grande algoz é o Ego exigente e tirano introjetado, com suas excessivas solicitações e cobranças.
Milton Nascimento assim se refere a este sentimento:
“Por tanto amor, por tanta emoção, A vida me fez assim.
Doce ou atroz, manso ou feroz, Eu caçador de mim”.
Boa parte de nossa culpa não tem qualquer relação com a realidade, mas isto não nos torna menos culpado ou mais livres. Culpa imaginária é tão intensa quanto culpa real.
Auto-condenação rouba de nós a alegria de viver. Platão já afirmava que “A alma culpada correrá até o juiz” Provérbios ensina também: “o homem carregado do sangue de outrem, fugirá até a cova; ninguém o detenha!” (Pv 28.13). Pessoas com consciência culpada são infernizadas e atormentadas. Jay Adams afirma que hospitais psiquiátricos seriam esvaziados se as pessoas ao menos recebessem o perdão, pois perdão e neurose, perdão e doenças mentais são geralmente excludentes.
Por isto a Bíblia nos fala que Deus, por meio de Jesus, “purificará a nossa consciência de obras mortas, para que sirvamos ao Deus vivo!” (Hb 9.14). A consciência culpada e condenada pode encontrar graça e perdão na compreensão maravilhosa da obra de Deus a nosso favor, por meio de Jesus, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
Quando não resolvemos o núcleo essencial da nossa acusação, nos tornamos vítimas de um ciclo patológico de auto condenação. Uma mente culpada não pode experimentar liberdade genuína.
Culpa e condenação encontram-se na matriz de todas as doenças psicológicas e de todas as neuroses. A sociedade moderna tenta resolver a questão da culpa, negando o pecado e o crime, quando na verdade deveríamos reconhecer o pecado e fornecer o antídoto do perdão. Então, por não reconhecermos a realidade do nosso mal, também não podemos perceber a grandeza do perdão. O raciocínio é simples: Se não existe culpa real, por que precisamos de perdão real?
O que o Evangelho propõe?
O pecado é uma realidade (não é algo emocional, nem fictício), isto traz culpa real (Ela não é imaginaria, nem inventada), mas existe perdão real (autêntico e genuíno), para pecadores reais, que vem de um Deus real.

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