Recentemente, abril/16, encontro entre empresários brasileiros, pesos pesados na economia nacional, com intuito de discutir maneiras de colocar os país nos trilhos novamente, após os descalabros administrativos e fiscais do governo federal, principalmente nos últimos anos, fato que levou o país à recessão já por três na anos e que, neste momento, ainda não se vê luz no final do túnel, portanto sem perspectivas de melhoras, por unanimidade concluíram que não sairemos da crise em que se encontra o país, sem promover as reformas previdenciária, trabalhista, fiscal e política. Além disto, acordaram que é necessário facilitar a vida de quem corre risco para gerar empregos, criar pontes para inserir o país no mercado internacional, buscar o equilíbrio fiscal, entre outros. O pior: a sociedade tem que estar preparada para os sacrifícios que advirão com tudo isto, principalmente no curto prazo.
O consenso do grupo, contudo, não é novidade para ninguém. A nossa falida Previdência Social, que de social não tem nada, engole mais de 10% do nosso PIB e com tendência de aumentar. Este fato, por si só, inviabiliza os investimentos do Governo Federal em infraestrutura e outros investimentos necessários para alavancar o país. Afinal, só neste ano de 2016, fala-se num rombo de mais de 120 bilhões de reais que terá que ser coberto pelo tesouro nacional ainda que por meio de mais endividamento.
Já temos escrito exaustivamente sobre este assunto aqui na coluna. Sobre a ótica trabalhista todos sabemos que temos a pior legislação trabalhista do planeta, onde excesso de protecionismo ao empregado, inclusive o desclassificado, faz com que o empreendedor pense muito antes de fazer uma contratação até porque poderá perder a empresa com a primeira ação trabalhista, e isto acontecerá mesmo, principalmente o pequeno e médio empreendedor.
A pior situação, contudo, para quem quer empreender no Brasil, fora do âmbito das micros, pequenas e médias empresas é a loucura tributária vigente no país. Sem os chamados incentivos fiscais que todos os estados concedem, de uma maneira ou de outra, é impossível sobreviver com uma média ou grande empresa. Não se consegue concorrer com uma diferença de impostos, principalmente o ICMS, de mais de 15%. Ocorre que os incentivos fiscais concedidos pelos estados brasileiros, todos eles, são inconstitucionais declarados pelo STF, o que gera insegurança jurídica e instabilidade empresarial: fica difícil investir e é muito difícil explicar esta situação para pessoas de outros países. É um risco e empresários fogem do risco anunciado. Simples assim!…
Há, ainda, a falta de preparo do trabalhador brasileiro, fruto do baixo nível escolar. Haja vista que somente 10% dos alunos brasileiros terminam o ensino médio com um desempenho considerado favorável em matemática e isto representa um dos maiores problemas da nação. É urgente, urgentíssimo, que o Governo Federal decrete como meta de longo prazo do país cuidar da educação de qualidade de seu povo, com envolvimento dos estados, municípios, professores e toda nação brasileira. Sem isto, dificilmente sairemos do status de pais de terceiro mundo ou em desenvolvimento. Não teremos futuro se não pensarmos nisto.
Por derradeiro, todos sabem, sem reformar o método de eleições dos nossos políticos, se não eliminarmos a corrupção reinante nos meios políticos, dificilmente teremos futuro pela frente. Nossa missão é acompanhar e cobrar. AVANTE! SIGA-ME QUEM FOR BRASILEIRO!…
Tarifaço e Bolsonaro e a pré-campanha de Caiado nas redes sociais
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