Pode-se considerar um bom começo, o projeto de formação do parque do Ipiranga, até então, motivo de uma série de discussões, polêmicas e, porque não, objeto de debate político. Os moradores do Bairro Jundiaí, em especial, os que serão beneficiados de forma direta com a valorização do local, têm mais é que comemorar. Mesmo que o parque não se torne na maravilha que foi mostrada em maquetes. Só de se acabar com o imenso depósito de lixo a céu aberto que existia ali, já foi uma grande conquista.
Com certeza, este é o começo de um novo projeto, convindo lembrar, todavia, que, em épocas passadas, Anápolis experimentou projetos tão importantes quanto este. O saneamento e a canalização de alguns córregos no perímetro urbano da cidade, nas décadas de 70 e 80, para a época, foram grandes avanços. Também a criação, por Henrique Santillo, do Parque “Antônio Marmo Canedo”, (Parque da Matinha), no começo dos anos 70, foi uma conquista extraordinária. Depois vieram, não necessariamente, na ordem cronológica, a canalização do Córrego Antas (administração Wolney Martins) a construção do Parque “Onofre Quinan” e da Praça “Badia Daher” (administração Adhemar Santillo), Parque JK (administração Pedro Sahium) e outros, projetos interessantes, essenciais e oportunos.
O que se espera, agora, é que a administração do Prefeito Antônio Gomide sequencie esta proposta, dando a Anápolis um tratamento de qualidade e ecologicamente correto às chamadas áreas degradáveis. À sociedade pouco importa a bandeira partidária ou a doutrina política do administrador. O que interessa ao povo, é ver os recursos que paga, em forma de tributos, retornarem como benefícios. E a questão ecológico/ambiental, está muito bem representada nesse elenco de anseios populares.
Afinal de contas, Anápolis tem sido uma cidade diferenciada ao longo dos anos. Tem feito a diferença nos setores da indústria, do comércio, da educação e dos serviços prestacionais. Falta a Anápolis uma identidade ecologicamente correta, com a preservação de suas reservas, a recuperação do que foi danificado e, principalmente, que se invista na qualidade de vida, arborizando ruas, recuperando parques, saneando as nascentes dos córregos, formando parques temáticos e uma série de outros aparelhos importantes para o equilíbrio da natureza. Agindo assim, prefeitos, vereadores e administradores em geral, estarão prestando um bom serviço não somente à sociedade atual. Estarão investindo no futuro de Anápolis, no futuro das gerações que se seguirão.
Da polarização à união é o desafio pós-eleições
A polarização política intensificada durante o primeiro e segundo turnos das eleições de 2024 trouxe à tona uma série de...