…e seguirá forte, cada vez mais! Sem a reforma da Previdência Social Brasileira que consome 350 bilhões de reais por ano (270 da União, 80 dos Estados e Municípios) de nossos impostos, valor que cresce no exagerado ritmo de 6% ao ano, nossos governantes têm pouca coisa a fazer. Nosso número atual (fev/18) de 26 milhões de brasileiros desempregados ou subempregados não terá nenhuma chance de diminuir nos próximos anos, com perspectivas de aumentos futuros se não houver preparos das gerações para a nova ordem internacional. Se permanecer estável já estaremos no lucro.
É público e notório que a revolução digital, em andamento, nas áreas da inteligência artificial que revoluciona as comunicações, cria novos ambientes de trabalhos, robotizam não só trabalhos repetitivos mas também cognitivos e por isto concorre forte para aumentar o desemprego pela crescente substituição do trabalho humano pelas máquinas. Situação em andamento e irreversível.
URGE, pois, preparar as gerações, principalmente as vindouras, para a nova ordem mundial. Esse assunto é o tema central do livro de autoria do pensador Klaus Schwab que afirma: ´A Quarta Revolução Industrial, em implantação, é diferente de tudo o que a humanidade já experimentou. O capitalismo será substituído pelo talentismo´ que é um modelo em que o talento empresarial ou pessoal será a base do sistema econômico. Por isso, ele propôs para enfrentar o desemprego crescente, em virtude da nova ordem mundial, que os governos precisarão INVESTIR PESADO EM EDUCAÇÃO, expandir investimentos em novas tecnologias e na geração de uma cultura digital, facilitar e incentivar investimentos em pesquisa e ciência nas iniciativas públicas e privadas, além de promover melhoria nos ambientes de negócios e políticas inclusivas.
A questão que se coloca é como os nossos governos (Federal, Estadual e Municipal), sem recursos e com déficits crescentes, cujos orçamentos já contemplam gastos de mais de 70% das despesas com funcionalismo e aposentadorias conseguirão mudar o atual ´status quo´ com vistas a preparar nosso vasto numero de desempregados e novas gerações com vistas ao futuro. Pouco provável. O déficit da Previdência, cheia de privilégios, terá que ser enfrentado, em primeira mão, pelo próximo Presidente a ser eleito nas próximas eleições. Isto consumirá e atrasará o país em, pelo menos, mais dois anos. Neste período, a instabilidade econômica causada pela instabilidade política impedirá e desmotivará qualquer investimento que venha. Desemprego que segue…
Palmas para o Presidente Temer que tentou, até à exaustão, fazer a necessária reforma da Previdência (in)Social brasileira, na tentativa de retirar os benefícios dos mais ricos e, com isso, garantir a atual pobre aposentadoria dos descamisados. Porém, o corporativismo falou e fala mais forte. Os mais pobres nem têm o direito de tomar conhecimento da verdade. Sim, o corporativismo fala mais forte. Resultado: ricos cada vez mais ricos; pobres cada vez mais pobres. Até quando? O certo é que, em algum momento, a panela de pressão explodirá, até porque a situação é insustentável. Sem reforma, o país ficará, em breve, ingovernável. O futuro nos é incerto. A inflação logo estará de volta. Adeus investimentos produtivos! Adeus geração de empregos!
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