Parafraseando o título do hino nacional da Inglaterra, quando se pede que “Deus salve a Rainha” bem que os brasileiros poderiam pedir uma ajuda sobrenatural em favor do presidente Lula. É claro que não estamos afirmando que Luiz Inácio da Silva, o pernambucano de Garanhuns seja algum santo. Mas, convenhamos, nesse momento político em que estamos atravessando, ruim com ele, pior sem ele. Os brasileiros já viram, por mais de uma vez, o que significa uma crise institucional, com a queda do Governo Central. Há bem pouco tempo isto aconteceu.
Ora, ninguém é inocente a ponto de afirmar que Lula não tenha nada com a situação. Evidente que tem. Afinal de contas, ele é o maestro desta, hoje, descompassada orquestra, onde cada um toca o ritmo que quer e quando quer. Lamentável. Mas, ainda tem jeito, ainda dá tempo de se por ordem na casa. A história ensina que há uma saída. Basta que Lula tenha a coragem e a disposição de encontrar a verdade, destemor em cortar a cabeça de alguns de seus companheiros, e apoiar os mecanismos legais para se colocar na cadeia certas autoridades que têm dado péssimos exemplos de cidadania.
Nosso Presidente deveria reconhecer que está mal assessorado, anda em más companhias. Está na hora dele assumir isso, confessar à Nação que tem se comportado como um tolo e anunciar a prática de uma nova postura. Uma postura de estadista. Caso contrário, densas nuvens começarão a cobrir este País. É claro que Lula vai sofrer ao se afastar de certos companheiros que o acompanham há décadas. Mas, como disse o Rei Felipe II da Macedônia, “não há glória sem dor, sem renúncia e sem sofrimento”.
Finalmente, seria muito bom se Lula se estribasse nos milhões de votos que o povo lhe confiou, esquecesse de tantas viagens, de tantas superficialidades, retomasse as rédeas do Brasil e concluísse seu mandato como um grande. O povo brasileiro é bom, o povo brasileiro é trabalhador. O povo brasileiro não merece sofrer mais do que já sofre. Continuar com esse desgoverno é um duro golpe contra essa adorável Nação.
Deus! Salve o Presidente…
Da polarização à união é o desafio pós-eleições
A polarização política intensificada durante o primeiro e segundo turnos das eleições de 2024 trouxe à tona uma série de...