Nos anos finais do século XX, o mundo assistiu uma mudança fenomenal que foi o socialismo perder espaço político para o capitalismo e a democracia. A reunificação da Alemanha, com a queda do muro de Berlim, a busca da democracia por vários países do leste europeu, entre outros, contribuíram para gerar uma crise ideológica e, com isto, nascer uma nova visão dos povos rumo ao progresso. Escrevendo sobre isto, o escritor americano Francis Fukuyama, no seu livro Fim da História e o Último Homem, publicado no ano de 1.992, ponderou: A vida na democracia liberal é, potencialmente, o caminho para a grande abundância material… o Estado liberal democrático nos valoriza em nosso senso de dignidade. Ele nos mostra que há oportunidades iguais para todos e que o sucesso material depende apenas de nossa força de trabalho e determinação para atingir os objetivos.
Se reeditar seu livro, os argumentos do escritor para sustentar o conceito da nova ordem econômica mundial, com certeza, estarão melhorados: bastará olhar o atraso secular da américa latina, com destaque para os países que tenderam para o socialismo: Venezuela sem comida, apesar nadar em cima de um mar de petróleo; o atraso e a pobreza Cubana, Boliviana, dentre outros. E por que não olhar para nossos próprios umbigos, e ver o que aconteceu nos países ricos como Argentina e Brasil, que foram tomados pela onda social ou socialismo de esquerda, a partir dos anos de 1930 (Era Peron/Vargas)?
Nesta onda social, nossa Constituição Cidadã de 1.988, em vigência, escreveu 176 vezes a palavra ´DIREITO´ e apenas 4 a palavra ´DEVER´ e nenhuma vez a palavra eficiência. Este fato obrigou nossos governantes a elevar nossa carga tributária de 22 para 35% do nosso PIB de 1.988 a 2.015 e, em decorrência disto, perdemos nosso poder de competição mundo afora. Com isto, estamos perdendo nossas indústrias, nossos empregos e estamos empobrecendo. Como fazer? É preciso corrigir os rumos, estancar os ralos. Voltar aos trilhos do progresso e do futuro, agora sabendo que não há milagres e só o trabalho pode produzir e gerar riquezas.
A visão de que o Estado tudo pode e tudo deve fazer pelo cidadão, com fundamentos na filosofia de Karl Marx, usando o populismo e distribuindo a riqueza dos outros, nunca foi sustentável e termina quando acaba o dinheiro de quem trabalha. Resultado: ficam todos pobres e sem perspectiva de futuro. Lógica elementar, porém contestada por um grande número de políticos encastelados em Brasília, ainda nos dias de hoje, e que têm procurado incitar o povo humilde e sem consciência para protestar contra aquilo que realmente deve ser feito para corrigir os rumos do país. No momento, estamos assistindo este filme. É triste! Ditos políticos merecem serem execrados da politica. Porém, conviver com os contrários por pura ideologia, sem razão nenhuma, é próprio da democracia! Apesar disto, a democracia ainda é, indiscutivelmente, o melhor regime político criado pelo homem. Ponto.
Agora, bons ventos sopram para nosso lado. Tudo parece que o mundo volveu e volve cada vez mais, para a direita, ainda que moderada, situação caracterizada como tolerante a mudanças graduais com aceites de alguns aspectos do liberalismo, incluindo o Estado de direito. Menos mal! No Brasil também! As eleições recentes foi um grande recado aos nossos politicos: o povo não quer populismo, corrupção e ideologia que não leve ao trabalho, à educação de qualidade e ao preparo para enfrentar o futuro. Políticos com estas características serão alijados da vida política, rapidamente. Afinal, o país quer caminhar junto com o resto do mundo. Este é o recado. Que nossos políticos saibam ler o recado das urnas.
Em Anápolis, apesar da boa gestão João Gomes, o eleitor, seguindo a onda nacional, deu-lhe cartão vermelho para continuar administrando o executivo municipal. Aqui, também, o eleitor vestiu a camisa da direita ou a camisa do futuro com seriedade. Já era tempo! Ainda podemos salvar da quebradeira total nosso país! O momento urge!
Que o Criador de todas as coisas oriente nossos novos governantes para o caminho do bem e do futuro. E que eliminem as ideologias, de esquerda ou de direita, que não levam a lugar nenhum.
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