Já nos dias de hoje, no mercado de trabalho, principalmente de nível universitário voltado para a alta tecnologia, saber falar inglês tornou-se um atributo fundamental e indispensável. Portanto se sua resposta à questão título deste artigo for NÃO, possivelmente suas chances de conseguir um emprego mais qualificado já são menores nos dias de hoje. Mas é bom preparar. Afinal, previsões mais otimistas indicam que, por volta dos anos 2.035/2.040, quem não falar a língua inglesa já será considerado ´analfabeto funcional´ e suas chances de empregar-se em grande ou média empresa serão mínimas ou nenhuma. No momento, quem fala a segunda língua mais falada no mundo, já tem salário ou renda em torno de 40% superior a quem não fala. E agora, o que fazer? Não temos outra solução não ser aprender a falar a língua, a qualquer preço.
Enquanto o mundo globalizado conhece essa realidade e educa suas novas gerações para o futuro, aqui no país chamado Brasil, seu povo e suas novas gerações futuras caminham contra mão da história. Sim, aqui a língua inglesa, que é falada no mundo todo (Europa, China, Japão, Coréia, Oriente), ainda não faz parte do currículo escolar obrigatório de nossas escolas de primeiro e segundo graus. Triste sina para as gerações que estão chegando, principalmente para as pobres que não podem pagar uma escola particular para seus filhos. O que isto tem a ver? A distribuição de rendas continuará desigual para sempre: os ricos falando inglês e com as melhores rendas e os pobres que, por sorte, não puderam patrocinar estudos para seus filhos, com menores rendas.
Segundo nos relata o articulista da Revista VEJA, Cláudio de Moura Castro, recentemente em um encontro do CONSED, que é um fórum de Secretários de Educação do País, a discussão foi acalorada, para inserir ou não a língua inglesa como matéria obrigatória. Foi necessária a interferência de um garçom que, ouvindo as conversações, inusitadamente, bradou: ´Quero que meu filho viaje, que estude fora. Infelizmente, não tenho como financiar seus estudos de inglês… para mim é claro: a escola tem de ensinar inglês a todos´. A seguir, bradou mais: ´aqui no hotel, o argentino fala inglês comigo, o alemão também, o francês pede suas bebidas em inglês. O japonês também… como é possível que meu filho não aprenda inglês na escola?´
A percepção do garçom mudou o rumo das conversações. Sim, até porque, também para exercer a profissão de garçom nos melhores hotéis do país, já é exigido saber conversar em inglês. A lei da correção de currículo escolar, que está no Congresso para ser votada, poderá mudar o rumo da nossa história. Enquanto isto não acontece, contudo, estamos caminhando para o atraso e condenando nossas gerações futuras ao subemprego. Uma tremenda falta de visão de nossos governos que sempre se preocuparam em dar o pão e não preparar as gerações para ganhar, com seu esforço e com dignidade, o seu sustento.
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