Conta a história que o CZAR russo Pedro, o Grande, que foi o ´Czar´ do Czarado da Rússia de 1682 até a formação do Império Russo em 1721, e reinou, então, como Imperador, até sua morte, em 1725, foi o CARA das reformas russas de todos os tempos. Pedro (2,03 m de altura) impôs drásticas reformas na Rússia, visando modernização e equiparação com o mundo ocidental (Europa como exemplo) que conhecia bem e admirava e, por isso, não concordava com o atraso do povo russo na época. Com Pedro, o Grande, a Rússia, arrancou do atraso para potência mundial.
Pois bem, Pedro, certo dia de 1.698, resolveu visitar duas fábricas de tecidos, na cidade de Kazan, cidade na rota do mar Cáspio. Assim fez e visitou duas: uma estatal e outra privada. Na estatal encontrou trabalhadores bêbados, teares quebrados e falta de comprometimento, além de muita sujeira e bagaceira; na privada, limpeza, eficiência, foco, comprometimento com o sucesso da empresa e competência dos empregados. Como queria mudar a Rússia, afinal era um reformista e conhecia toda a Europa, não hesitou: decidiu doar a fábrica estatal para o empresário. Desta forma, fez a primeira privatização da história da humanidade e virou símbolo de privatização 300 anos atrás.
O caso histórico, acima relatado, deveria ser exemplo para o mundo. Porém, não foi e não é. Mais de trezentos anos depois, a palavra ´Privatização´ ainda é considerada um palavrão, principalmente nos países do terceiro mundo, com destaque para o Brasil. O caso do momento, a necessária privatização da ´Eletrobras´, empresa que, com a má administração federal e interferência política, acumulou prejuízos de mais de 30 bilhões de reais é um exemplo clássico da dificuldade de extirpar estes cânceres da pátria Brasil. Uma lástima! Na nação brasileira, por ignorância, candidato que se declara privatista não é eleito de forma nenhuma. Porém, a teoria econômica e os exemplos mundo afora de países que privatizaram tudo, continuam ao lado da visão de Pedro, o Grande.
Há um ditado de cunho popular entre nós que diz: ´o que engorda o porco é o olho do dono´. Pois bem, vale aqui iniciar o nosso pensar com uma simples pergunta: Quem é o dono da empresa pública? Você, eu, nós, ou os seus gestores que, na grande maioria, são despreparados, sem competência para o cargo, porém se beneficiam das mesmas, usam-nas para extorquir valores ou fazer corrupção, fazer barganhas políticas e por aí vai? Ah, sim, esqueci-me: você, eu, nós somos donos e sócios nos prejuízos. Afinal quando uma empresa pública quebra ou dá prejuízo (exemplos: Petrobras, Eletrobras, Correios, etc) quem paga o prejuízo somos nós, através dos impostos excessivos, preços altos, falta de segurança, saúde e educação. E quando dá lucro, raríssimos casos, quem fica com a grana? Ainda não fui beneficiado. E você?
Da polarização à união é o desafio pós-eleições
A polarização política intensificada durante o primeiro e segundo turnos das eleições de 2024 trouxe à tona uma série de...