Na propaganda gratuita sobre o discutível, polêmico e caríssimo ($) referendo das armas, um dado chama a atenção. Diz a campanha do SIM (os que defendem o direito de se adquirir armas), que em 2001 o Governo Federal aplicou mais de 340 bilhões de reais em segurança. E que este ano, pouco mais de 150 bilhões de reais foram gastos. Matemática é matemática. O País teve aumentada a população, o crime se organizou, os bandidos se especializaram e o dinheiro para combater o crime encolheu. Resultado? É o que vemos no dia-a-dia. Em todo o Brasil a incidência da criminalidade, infelizmente, aumentando!
Nós, enquanto cidadãos, não podemos fazer nada. Ou quase nada. Podemos espernear,
cobrar, gritar, exigir. Os governos têm de nos dar uma resposta. Não como a que o Comando da Polícia Militar do Estado de Goiás deu recentemente a um grupo de políticos que foi buscar socorro e pedir mais policias para Anápolis. Para um pedido de 50 homens, que iriam apenas substituir os que saíram por motivos diversos (aposentadorias, doenças, óbitos, transferências etc.) o comando a PM se limitou em mandar 15. Disse que não tem mais e que precisa atender aos outros municípios.
Não tem mais como? Como não tem mais!?
É muito pouco, quando se observa o crescimento econômico de Anápolis, a vertiginosa ascensão patrimonial da comunidade nos mais diferentes níveis. Mais empresas, mais dinheiro circulando, mais gente estranha nas ruas. E, para isso, menos policiais, menos viaturas, menos investimentos. Será por quê? Anápolis não seria uma cidade importante no contexto regional?
Logo Anápolis, que é a maior participante na formatação do bolo tributário de Goiás, cidade que gera um admirável volume de impostos, engordando os cofres do Estado e do País. Logo Anápolis, cidade que é tida como o divisor das águas na política, cidade que decide eleições. Logo Anápolis…
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