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Eu só queria entender…

de Moacir Lázaro de Melo
19 de maio de 2017
em Opinião
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Macaco Sócrates, personagem intelectualizado do ´Planeta dos Homens´ – programa humorístico da rede Globo de Televisão, exibido no final dos anos 70 e início dos anos 80, século 20, era cheio de convicções lógicas e filosóficas. Com este espírito e visão, indagava seus interlocutores com perguntas pertinentes, simples e quase ingênuas que tinham por objetivo expor as fragilidades e contradições presentes na argumentação do seu colocutor, quando respondia: ´não precisa explicar … ´
Assim como o pensador grego – Sócrates (460 Ac – 399 aC) – filósofo grego nascido em Atenas, o macaco Sócrates já sabia a resposta. Contudo, não interessava pelo exercício da dialética em busca da verdade, porquanto sabia que o verdadeiro conhecimento emana de dentro, através da razão. Hodiernamente, tanto a forma socrática de pensar quanto a certeza de que nenhuma resposta satisfará o questionador, ainda vigora em relação a muitos assuntos. É com visão nestes preceitos básicos, e com o mesmo espírito do macaco Sócrates, ousamos perguntar a quem queira se habilitar a trazer uma resposta coerente:
-Por que a envelhecida CLT criada em meio ao populismo varguista, 74 anos atrás, e reafirmada com mais intensidade pela Constituição de 1988, não deveria, antes de mais nada, proteger o trabalho em detrimento do trabalhador ou patrão?
-Por que o engessamento gerado pelas normas atuais faz com que contratos informais sejam cada vez mais praticados como forma de manutenção das relações de trabalho e isto gerará, com certeza, ações trabalhistas futuras?
-Por que o país é atravancado com a excessiva judicialização da relação de emprego sobrecarregando todo o sistema, com, em média, três milhões de processos trabalhistas anuais, nos últimos anos, sabendo que, nos dias de hoje, já estão judicializados mais de 40 milhões de ações trabalhistas, que demorarão, em média, dez anos para serem resolvidas?
-Por que, ao contrário de adequar nossa realidade à demanda de uma ordem mundial cada vez mais dinâmica, competitiva e globalizada, tais leis fazem exatamente o contrário, beneficiando apenas o populismo político e os interesses eleitorais?
-Por que, afinal, protestam contra a modernização das leis brasileiras – agora trabalhista e Previdenciária – e, com certeza, da mesma forma, quando chegar a vez da reforma tributária, sem razão, sem conhecimento e sem lógica nenhuma?
-Por que todo trabalhador brasileiro é obrigado a doar um dia do seu salário a um Sindicato que, de fato, nem o representa, e, com isto, contribuir para sindicalizar, ainda mais, o país que já detém 17.000 Sindicatos que nada produzem e oneram quem produz?
-Por que não penalizar, com as custas judiciais e sucumbências, empregados e advogados que patrocinam causas injustas e mentirosas contra empresas, sendo que, nos dias de hoje, só as empresas são penalizadas?
-E, finalmente, por que pessoas há que protestam contra reformar todas estas bagunças que só existem por aqui em nosso país?
Imagino que para Sócrates, o filósofo, tais questões seriam confrontadas por intermédio do conhecimento adquirido pelo saber, cuja importância fundamental seria seu questionamento incessante. Cá entre nós, só mesmo recorrendo ao nosso personagem famoso, no caso o macaco Sócrates:
´PERAÍ, PERAI… NÃO PRECISA EXPLICAR. EU SÓ QUERIA ENTENDER´
(Leonardo Bizinotto – Interino)

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