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Invasões: crimes e omissões

de Castro Alves
3 de junho de 2010
em Opinião
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Entre as décadas de 50 e 80, parecia que a cidade não tinha dono. Qualquer um chegava, via uma área pública ociosa e, ali, já erguia uma casinha, plantavamandioca, banana e ficava
quietinho, fingindo-se de bobo. Quando via já se passavam 20 anos e estava estabelecida a sua chácara. A fiscalização fingia que não via e, por fim, a invasão estava consumada.
Havia, também, outro tipo de invasor. Quando se lançava um loteamento ele ficava de olho nas áreas destinadas à Prefeitura. Escolhia os lotes que davam de fundos para uma mata, ou seja, limítrofe com uma área pública. Chegava, fazia seu barraco, fazia uma cerca até o meio da mata e já era “dono do pedaço”. Isso acontecia até com os próprios fiscais da prefeitura. Era a raposa cuidando do galinheiro.
Há também o invasor tipo “sapo”, aquele que não pode ver um “corguinho” que já vai fazendo seu barraco. Aí, vende e já invade outra área, chama os parentes e já forma, até, uma vila. Isso aconteceu ali no Água Fria quando o loteamento Anápolis City foi lançado. As primeiras invasões surgiram às margens da estrada de ferro, e eram os próprios funcionários que faziam suas casinhas próximas de onde trabalhavam, nas estações do centro e a de Engenheiro
Castilho, no Jundiaí. Hoje há casas boas ali. Eles vendem, passam para frente como se donos fossem. Depois, os invasores foram mais astutos ainda. Milionários invadiram as marginais da Avenida Brasil Norte, onde belas e robustas construções, galpões e lojas ricas, foram erguidos. Prefeitos e demais gestores do patrimônio fizeram vistas grossas. Prefeitos que até doavam praças para pastores, seus amigos, construírem igrejas. A Praça General Curado, no Jundiaí, foi
doada para os adventistas. Esse é só um exemplo dos desmandos com a coisa pública. Há pouco tempo, um prefeito queria vender uma rua para uma indústria no Bairro Jundiaí. Outro prefeito queria vender o campodo Ipiranga, que foi entregue à Prefeitura em troca de pagamento de impostos. A Prefeitura deveria resgatar as áreas invadidas, tomando-as ou vendendo as em leilão. O dinheiro deveria ser restituído aos cofres públicos para que se possa adquirir outras áreas e reparar o patrimônio.
Muitas das áreas invadidas se tornam difíceis de incorporarem novamente ao patrimônio público do município. Cada cidadão é responsável e deve denunciar qualquer invasão de área pública e a Procuradoria Municipal deve dar o respaldo necessário para coibir esse crime.

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