VERSÃO FLIP
quinta-feira, 21 de agosto, 2025
  • Entrar
  • Registrar
Contexto
Nenhum Resultado
Ver Todos os Resultados
Contexto
quinta-feira, 21 de agosto, 2025
Contexto

O DESAFIO AMERICANO – II

de Moacir Lázaro de Melo
2 de fevereiro de 2017
em Opinião
Reading Time: 2 mins read
0 0
A A
0

É fato claro e de consenso mundial que a globalização iniciada no pós guerra de 1.945 foi acelerada fortemente com o advento da internet a partir dos anos 90, do século XX. Esta realidade permitiu ao mundo, através da expansão do conhecimento mundial, vulgo globalização, gozar das vantagens comparativas da economia absoluta de cada país, através do comércio internacional cada vez mais forte. O raciocínio é simples: O regime capitalista se alimenta de lucros. Logo as empresas procuram locar seus negócios onde fatores locacionais (mercado, mão-de-obra, burocracia, carga tributária, facilidade de contratação, logística total e estabilidade política) são mais favoráveis.
Nesta lógica, por exemplo, se é mais barato produzir automóveis no México que nos EUA; se é mais conveniente produzir soja no Brasil do que na China que já não dispõe de terras; a globalização, via comércio, possibilita aos povos gozar destas vantagens comparativas. Por aí vai. Segue-se que cada pais procura especializar em produzir aquilo que suas vantagens comparativas são mais favoráveis em relação a outros países. O sucesso, contudo, depende da relação de trocas internacionais, vulgo comércio internacional. O protecionismo elimina o ganho destas vantagens.
Por isso, quando governos populistas ou pseudo-nacionalistas impõem barreiras comerciais em seus países, através de taxações sobre produtos de outros países com vantagens comparativas, além de premiar a incompetência em seu país, obriga a nação a pagar mais caro pelo produto e joga no lixo ou desperdiça o que poderia ser um ganho interno: consumir produto mais barato produzido em outro país. Normalmente governos usam este modelo de taxação com a visão torta de criar empregos internos.
É o que está em voga no momento. Até porque, nos dias atuais, assistimos o Presidente da maior potência econômica do mundo, anunciar e pressionar empresas americanas a voltar a dar empregos nos EUA, com construção de fábricas, onde as vantagens comparativas são desfavoráveis. Será um tiro no pé, um retrocesso. Uma ´EUAEXIT´ do futuro, plagiando a BREXIT inglesa. A ideia nasceu de uma realidade americana e mundial do momento; a participação dos empregos na indústria americana caiu de 20 para 8% nos últimos 30 anos. Enquanto isto, 25% dos produtos industriais do planeta levam a marca ´MADE IN CHINA´. Geram ciúmes até em gente grande. Trump que o diga.
Há que se observar, contudo, que com a ´Quarta Revolução Industrial´ em andamento, novas instalações industriais, principalmente de automóveis, já não garantem aumento do nível de empregos de humanos. Pelo contrário, servirão apenas para centralizar ainda mais a renda do setor para o ramo da alta tecnologia, tendo em vista que o predomínio agora são de robôs trabalhando, não só nas montagens mas em todos setores das atividades humanas.
Qual o caminho que o império tomará sob a batuta de Trump para satisfazer a classe média desempregada que o elegeu confiante no discurso populista da campanha? É o que assistiremos nos próximos capítulos. O certo é que, em algum momento, os EUA também terão que fazer seu ajuste fiscal. Talvez implantar uma ´Bolsa Família´ melhorada para não deixar na sarjeta os milhões de desempregados que ainda virão com a automação industrial e principalmente os que elegeram o presidente TRUMP.
Quem viver verá.

Mais Artigos

Contexto Político

Tarifaço e Bolsonaro e a pré-campanha de Caiado nas redes sociais

de Claudius Brito
12 de julho de 2025
0

Deu muito o que falar o tarifaço do presidente Donald Trump, acompanhado do apoio ao ex-presidente brasileiro, Jair Bolsonaro. Nas...

Imagem artigo

Da polarização à união é o desafio pós-eleições

de Vander Lúcio Barbosa
27 de outubro de 2024
0

A polarização política intensificada durante o primeiro e segundo turnos das eleições de 2024 trouxe à tona uma série de...

(Foto: Internet)

Profissão em alta: Diretor de Felicidade

de Redação
7 de agosto de 2024
1

Samuel Vieira É… quem diria. A felicidade tem sido algo tão escasso, a insatisfação, estresse e descontentamento tão presentes, que...

Carregar Mais

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Eu aceito as Políticas de Privacidade e Uso.

As mais lidas da semana

  • Legendários- Imagem de Reprodução

    Câmara aprova, com dois votos contrários, o Dia Municipal dos Legendários

    0 compartilhamentos
    Compartilhar 0 Twitter 0
  • Tempos difíceis

    0 compartilhamentos
    Compartilhar 0 Twitter 0
  • A Teoria do Louco – Por Samuel Vieira

    0 compartilhamentos
    Compartilhar 0 Twitter 0
  • Homem com dores nos mamilos descobre lâmina alojada há oito anos; veja fotos

    0 compartilhamentos
    Compartilhar 0 Twitter 0
  • Começa o período de reprodução dos escorpiões. Veja como se proteger

    0 compartilhamentos
    Compartilhar 0 Twitter 0
Contexto

Jornal Contexto de Anápolis. Todos os direitos reservados © 2019 Feito com Pyqui

Institucional

  • Quem Somos
  • Anuncie Conosco
  • Contato

Siga-nos

Seja bem-vindo(a)!

Entre em sua conta abaixo

Esqueceu sua senha? Registrar-se

Crie sua conta :)

Preencha o formulário para se registrar

*Ao se registrar em nosso site você aceita as nossas Políticas de Privacidade e Uso.
Todos os campos são obrigatórios Entrar

Recupere sua senha

Por favor insira seu Usuário ou Email para recuperar a sua senha

Entrar
  • Entrar
  • Registrar-se
  • Anápolis
  • Política
  • Economia
  • Segurança
  • Saúde
  • Educação
  • Emprego
  • Esportes
  • Entretenimento
  • Gastronomia
  • Mulher
  • Geral
  • Opinião
  • Versão Flip
  • Anuncie Conosco
  • Quem Somos
  • Contato
  • Políticas de Privacidade e Uso
Nenhum Resultado
Ver Todos os Resultados

Jornal Contexto de Anápolis. Todos os direitos reservados © 2019 Feito com Pyqui