O comércio de Anápolis, atualmente, está desfrutando de uma oportunidade extraordinária, qual seja, a de dar um grande salto em termos de faturamento, de boas vendas e de uma melhor situação no ranking das cidades estrategicamente importantes no contexto econômico do Centro Oeste. Várias são as justificativas para isso, a começar do bom momento vivido pela economia local. Mais de cinco mil servidores da Prefeitura com os salários rigorosamente em dia. As empresas pagando a primeira parcela do Décimo Terceiro Salário, muitas obras da iniciativa privada sendo desenvolvidas, a chegada de vários projetos industriais e comerciais, além, é claro, da emoção e da motivação trazidas pelo Natal, Ano Novo, festas de formaturas e uma série de outros eventos próprios do fim de ano. Sem contar a bela iluminação das ruas, praças, avenidas e outros logradouros que, sem dúvidas, desperta na população a vontade ou o desejo de ir às compras.
Isso sinaliza que, se os lojistas quiserem, vão faturar muito. Basta saber como propor negócios à sociedade. E, propor negócios, obedece a comportamentos fundamentais, tendo em vista a exigência, cada vez maior, da clientela, que, além do mais, se acha protegida por diversos instrumentos legais, como o Procon o Ministério Público e outras forças constitucionais. O lojista precisa entender que seu maior patrimônio não é o estoque e, sim, o cliente. Dessa forma, esse cliente tem de ser tratado com muito cuidado, muita responsabilidade e muita parcimônia. A começar, claro, pelo atendimento, a principal motivação para segurar o freguês. Depois disso, vêm a oferta de bons preços, boas condições de pagamento, variedade de produtos e, acima de tudo, um bom relacionamento com aqueles que vão à busca do que se lhes é oferecido.
Outra observação, possivelmente a mais importante de todas, é a necessidade de se divulgar, e, bem, o que está se pretendendo vender. De nada adianta ter bons preços, bom atendimento, bons produtos e muitas facilidades, se a loja não anunciar tudo isso de forma correta, na ocasião oportuna e com a qualidade que os tempos modernos exigem. Infelizmente, ainda nos dias de hoje, em pleno Século XXI existem comerciantes que entendem ser despesa, e não investimento, aplicar em propaganda, em publicidade. Desconhecem esses senhores, e essas senhoras, que as maiores empresas do mundo são, justamente, as que mais anunciam seus produtos na mídia. É fato provado, consumado, líquido e certo.
Dia vai chegar em que os comerciantes, em sua totalidade, entenderão que vale, e sempre valeu, a máxima de que “a propaganda é a alma do negócio”. Basta que se pergunte aos grandes anunciantes, as multinacionais, as empresas de grande porte, por que elas não deixam de anunciar, já que seus produtos são largamente conhecidos pela opinião pública. A resposta, seguramente, vai ser a mesma: quanto mais se anuncia, mais se vende. E, quanto mais se vende, mais se ganha. É a lei mais antiga que rege o comércio. Quando os lojistas de Anápolis entenderem essa realidade, com certeza o Município vai se despontar, também, como grande centro comercial, importante para o progresso de Goiás e do Brasil. Ainda estamos longe disso. Mas, a história ensina que os que deixam de anunciar, se assemelham aos que param o relógio para economizar tempo. Logo, logo, ninguém mais se lembrará deles.
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