Governos do Brasil e do Equador discutem a implantação do Eixo Multimodal Manta-Manaus, que interligaria por meio de portos e rodovias a Amazônia brasileira ao Pacífico equatoriano, corredor estratégico para o aumento das relações comerciais entre os dois países e para a aproximação da Região Centro-Oeste do forte mercado asiático – leia-se China, Japão, Índia e outras potências mundiais. A conexão naval e rodoviária entre a capital amazonense e a cidade portuária equatoriana reduziria o tempo de transporte de produtos em até dez dias, em comparação com a via do Canal do Panamá.
O eixo multimodal internacional vai aumentar substancialmente as exportações e importações para o Equador e seus vizinhos Peru e Bolívia, mas o grande foco brasileiro é a ampliação das relações comerciais com o mercado asiático. Com a aproximação desses mercados, Anápolis será o marco zero de um dos maiores corredores multimodais do mundo. Estrategicamente localizado no centro geográfico do Brasil, o Pólo Logístico de Anápolis sinaliza a criação de um grande centro de distribuição para os mercados nacional e internacional, distante de 70 por cento do PIB brasileiro num raio de apenas 1.300 quilômetros e mais perto da Ásia, com a expectativa de abertura de uma porta para o Pacífico.
Na esteira deste diferencial competitivo, a operação de um gigantesco corredor rodo-ferro-naval de oito mil quilômetros entre o Porto Seco Centro-Oeste, em Anápolis, e o Porto de Manta, no litoral equatoriano, potencializará a consolidação comercial da Ferrovia Norte-Sul e da futura Plataforma Logística Multimodal de Goiás.
O Eixo Multimodal Manta-Manaus é desafio para a aceleração do desenvolvimento da Região Centro-Oeste, especialmente do Estado de Goiás, e estratégico para a inserção de Anápolis no seleto grupo das cidades globalizadas.
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