A assertiva acima é do economista Milton Friedman (1912-2006 prêmio Nobel de Ciências Econômicas de 1.976) que foi considerado o economista mais influente da segunda metade do século XX e talvez do século todo. Era manifestadamente contra o gigantismo estatal nas economias. Observou que ninguem gasta o dinheiro dos outros com tanto cuidado como gasta o seu próprio. Por isto se quisermos eficiência, eficácia e que o conhecimento seja bem usado, isso precisa ser feito por meio da iniciativa privada.
A empresa pública é um câncer em metástase no Brasil, em todos os tempos, difícil de ser extirpado. O Presidente Getúlio criou a Petrobras em 1953, que, com sacrifício de todos os brasileiros, tornou-se uma das maiores empresas do mundo. Porém, má gestão e corrupção da companheirada detonaram a empresa e levaram-na à lona em pouco tempo. Os nossos Correios, da mesma forma, já acumulam nos balanços um prejuízo gigantesco de cinco bilhões de reais que será pago por todos os brasileiros. A Eletrobrás utilizada para ganhar eleições em 2.012 tornou-se num caos total e só em 2.016 consumiu dois bilhões de reais do governo federal. Na verdade, não há empresa pública eficiente. Juntos, pagamos a conta.
Por isso, como já afirmamos aqui na coluna, quando políticos e sindicalistas dizem que tal empresa pública é nossa, é conveniente botar a barba de molho porque estão falando a verdade. Afinal, são os únicos que ganham com as empresas públicas que servem, na maior parte, para absorver políticos, por meios de barganhas, e são, via de regra, despreparados para gerir qualquer negócio. Na verdade o principal problema da empresa pública é que ela não se preocupa com a eficiência uma vez que todos os déficits operacionais serão cobertos pelo governo que, por sua vez, usa o dinheiro confiscado, via impostos. Segue-se que empresas públicas são fábricas de desperdício, mau exemplo, ineficiência e prejuízos. Simples!
Bato palmas, pois, para o Governo do Presidente Michel Temer que anunciou, recentemente, a privatização da Eletrobras, gigante que acumulou prejuízos de mais de 30 bilhões de reais de 2.012 a 2.015 – que estamos todos pagando – perdeu quase a metade de seu patrimônio neste período e chegou a endividar nove vezes o valor da sua geração de caixa. Um verdadeiro saco sem fundo. Reafirmo: baterei palmas cada vez que um governo (Federal, Estadual ou Municipal) anunciar a privatização de uma empresa pseudo pública. Afinal, este será, com certeza, o combate a um foco forte de corrupção e sumiço de dinheiro de cada um de nós, brasileiros.
Que venham mais privatizações. A nação agradece!…
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