E a Celg Distribuição foi privatizada… Demorou!… Se tivesse sido privatizada dois anos atrás, todos os nossos serviços de distribuição já estariam melhorados. Obrigado Enel (empresa italiana) por pagar ágio de 28% acima do valor da oferta e levar junto a missão de melhorar nossa bagaceira que é a distribuição de energia elétrica no estado de Goiás. Parabéns, Governador Marconi Perillo, por comandar este projeto de privatização de uma empresa deficitária e que engolia os recursos do estado para sua sobrevivência e não tinha motivos para continuar nas mãos de quem não tem competência para administrar: o Estado, aqui entendido os Governos Federal, Estadual e Municipal.
Porém, o país precisa evoluir. Sabemos que a venda da CELG Distribuição marca um retorno do Brasil às privatizações como forma de atrair investimentos para o setor elétrico, mais de 20 anos após o início de um primeiro ciclo de vendas de empresas públicas de eletricidade, realizado pelo governo FHC 1.995 e 2.000. Sabemos que a incompetência estatal em administrar empresas é assunto recorrente de nível mundial. O economista Milton Friedman (1.912-2.006), premio Nobel de Economia de 1.976, pedia, a todo momento, para não esquecermos que ´se o governo federal assumisse a gestão do deserto do Saara, em cinco anos faltaria areia por lá´.
O estatismo, ou empresa pública, é um câncer no Brasil, em todos os tempos, difícil de ser estirpado. O caso da Petrobrás é emblemático: O escritor Monteiro Lobato, após descobrir petróleo na Bahia, há 81 anos, denunciou ao então Presidente da República, Getúlio Vargas, a burocracia montada no Estado Brasileiro que visava dificultar a então Cia. de Petróleo do Brasil, a realizar pesquisas e prospecções em nosso território. Trecho da carta: ´há gente paga por estrangeiros para que o Brasil nunca tenha seu petróleo´. A luta de Lobato para provar que o ´petróleo era nosso´ foi vitoriosa. Getúlio criou a Petrobras em 1953, que, com sacrifício de todos os brasileiros, tornou-se uma das maiores empresas do mundo. Porém, má gestão e corrupção, nos últimos 14 anos, detonaram a empresa e levaram-na à lona, sem dinheiro e com dívida muita alta.
Acredito que Lobato quis dizer que tínhamos petróleo no Brasil e não que ele era do povo. Até porque o termo ´é nosso´ nunca foi verdade! Eis que o povo brasileiro sempre pagou mais caro que o resto do mundo pelos combustíveis advindos do petróleo. Por isso, quando políticos e sindicalistas dizem, por exemplo, que “o petróleo é nosso”, ou ´tal empresa pública é nossa´, é conveniente botar a barba de molho porque estão falando a verdade: Afinal, são os únicos que ganham com o estatismo tresloucado da economia brasileira que visa, na maior parte, absorver apaniguados políticos despreparados para gerir qualquer pequeno negócio.
Porém, sempre foi assim e será assim. No governo petista, recentemente encerrado, a predominância de líderes sindicalistas e apaniguados fizeram a festa nas empresas estatais. Deu no que deu: todas no prejuízo. Qual a causa? O principal problema da empresa pública é que ela não se preocupa com a eficiência uma vez que todos os déficits operacionais serão cobertos pelo governo que, por sua vez, usa o dinheiro confiscado, via impostos. Por que se esforçar para ser eficiente se o Diretor sabe que, se algo der errado, o governo cobrirá? E se a empresa quebrar qual a participação do diretor? Zero!… Segue-se que empresas públicas são fábricas de desperdício, mau exemplo, ineficiência e prejuízos.
O caminho é o da privatização. Afinal, como diz o adágio popular ´o que engorda o porco é o olho do dono´. Infelizmente, a empresa pública não tem dono. Só o seu financiador que é VOCÊ, via impostos crescentes cada vez mais! SIMPLES ASSIM.
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