Se há uma instituição que merece o mais profundo respeito e o mais irrestrito reconhecimento da sociedade anapolina, essa instituição, indiscutivelmente, é a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais. Só quem conhece o trabalho implantado há quatro décadas por pioneiros abnegados como Munir Calixto e, certamente, por muitos outros, é que pode mensurar o que esta organização já fez, continua fazendo e, certamente, fará pelas famílias de toda a região.
E, só quem teve, e tem, ligações mais próximas com a Apae, na condição de pai ou mãe de aluno, beneficiário dos serviços prestados, colaborador ou, até, quem sabe, admirador daquele trabalho, seria capaz de compreender o que significa a Apae.
Eu tive o privilégio de ter um filho sob os cuidados da Apae por quase dez anos. Sinto-me revestido de autoridade para falar sobre esta instituição que tem sido referência em todo o Brasil, por empreender um trabalho social sem precedentes em Anápolis.
Certamente que a cidade tem outros projetos sociais tão importantes quanto. Mas, dificilmente, algum outro serviço dessa natureza superaria o que a Apae fez por anapolinos das mais diferentes camadas sociais, dos mais diversos credos religiosos e das mais variadas culturas. O amor, o carinho, a dedicação, o esmero e, acima de tudo, a competência e o senso profissional de diretores, professores, colaboradores e afins, gente da “família apaeana” são indiscutíveis, provavelmente sem igual.
Na Apae são recebidas, diariamente, criaturinhas que, por um motivo ou por outro, são especiais. Especiais na qualidade da saúde mental, da saúde intelectual, na condição motora. Mas, nem por isso, deixam de ser acolhidas como seres, realmente, especiais. Daí, a importância do que se reveste o serviço oferecido ali. Se para as famílias em geral, já é difícil lidar com esses admiráveis seres, adoráveis personalidades de um mundo que não deciframos, imagina-se para quem ainda não os conhecia, com eles não convivia e por eles não nutria, ainda, qualquer sentimento. Mas, basta atravessar os portões da Apae, para se notar do que se trata esse artigo. Gente preparada, gente qualificada, instalações extraordinariamente adequadas para dar aos alunos, um tratamento que, dificilmente, eles obteriam no ambiente familiar. Por certo, o principal combustível que move a Apae é o amor. Não fosse assim, nada que se fez, teria sido feito.
Portanto, no mês em que a Apae de Anápolis completa 40 anos de funcionamento ininterrupto, com crescimento vertiginoso, tanto no aspecto físico, quanto na qualidade do atendimento, e, muito mais, com a multiplicação do amor semeado há quatro décadas, seria bom que Anápolis parasse, nem que fosse por um instante, e reverenciasse esta instituição. Não com os olhos de piedade ou de constrangimento crítico. Mas com os olhos do orgulho de ter implantado no município um dos mais importantes projetos de apoio para gente especial. Por isso é que a Apae é especial. Especial, não! Excepcional, pois foge, certamente, das definições clássicas conhecidas. A Apae é um orgulho de Anápolis, para Anápolis. Quantas e quantas cidades por esse Brasil afora não gostariam de ter uma igual!!!
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