Andam dizendo que este ano vai ser dez. Seja por conta da coincidência (2010) ou devido ao fato de existir um otimismo meio que generalizado em nível nacional. O Brasil comemora o fato de ter entrado por último, e saído primeiro, da chamada crise econômica mundial. E, é verdade que isto ocorreu, pelo menos nos termos econômicos, administrativos e políticos. Assim sendo, pelas previsões dos economistas de plantão, começamos 2010 na frente dos outros países que, ainda, patinam na lama deixada pelos desacertos econômicos de 2008/2009.
Certamente que muitos discordarão, dizendo que tudo não passa de propaganda de governo. Pode ser, e, pode não ser. Na verdade, os números são incontestáveis. Em que pese o volume apresentando no ano de 2009 seja inferior ao de 2007/2008, pelo menos o Brasil não retrocedeu, não encolheu sua economia. Cresceu pouco, mas cresceu. A tendência é crescer mais. Um crescimento que vai depender de todos os brasileiros, principalmente, dos formadores de opinião, e, os que têm direito ao voto.
Isto porque, infelizmente, ao lado do crescimento econômico, houve, também, um crescimento da falta de respeito, da corrupção e da rapinagem. O ano de 2009 foi marcado por uma série de desacertos que se podem tirar lições. O povo brasileiro, honrado, trabalhador e honesto, em sua esmagadora maioria, não pode mais continuar sendo vítima da pilantragem.
E, por falar em pilantragem, é bom relembrar, sobre seus nascedouros. O maior deles, sem dúvidas, fica na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, mais especificamente no Congresso Nacional, de onde saem as leis que, nem sempre são obedecidas e cumpridas. Principalmente por parte de quem ocupa os chamados importantes cargos eletivos da Nação. Depois essa praga se alastra, indo para as assembleias legislativas, para as câmaras municipais e para outros níveis de poder, incluindo, aí, o executivo e o judiciário. É preciso que se faça uma assepsia, que esta gente seja retirada do poder. Retirada pelo voto, no dia das eleições.
Não querendo, e, nem podendo, generalizar, os ocupantes dos melhores cargos públicos do Brasil, têm sido os primeiros a darem os maus exemplos. E, o mais curioso de tudo é que esse pessoal vive na mais completa impunidade. Acabam de aplicar um golpe, já estão preparando o seguinte. Para o desespero da população que clama, anseia, torce e espera por dias melhores. E, no dia três de outubro poderemos, todos nós, mudar um pouco este quadro. Basta saber usar bem a cabine de votação. Ela é a nossa arma.
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