Fato comprovado pelo Banco Mundial: A Previdência Social brasileira é cheia de privilégios que só beneficiam os mais ricos, aumentam a desigualdade social porquanto paga mais para quem é rico ou já tem mais dinheiro. A aprovação da reforma proposta ao Congresso em 22/11/17, pelo Presidente Temer, quebrará privilégios dos mais ricos, preservará os mais pobres e, com isso, aumentará a distribuição de renda. Negar isto é negar a verdade! Manter a atual situação só interessa aos grupos de privilegiados que sugam a nação empobrecida, que não tem saúde, nem educação e nem segurança. É certo, também, que sem esta reforma, o país não desenvolverá por falta de recursos para investir em áreas fundamentais ao crescimento.
Quer entender? Veja: um milhão de aposentados e pensionistas da União, que recebem, em média anual, R$ 102 mil (média mensal de R$ 8.500,00), geram um déficit (diferença entre o que a União recebe e o que paga) de mais de R$ 93 bilhões de reais por ano. Enquanto isto, todo o universo de aposentados da iniciativa privada no INSS, 19 milhões, que recebem por ano R$ 17 mil (média mensal de R$ 1.417,00 ou seis vezes menos) geram praticamente o mesmo valor, em torno de R$ 96 bilhões, sabendo que em torno de 14 milhões de aposentados recebem apenas o salário mínimo. Questão primeira: é Justo isto? Não é hora de consertar isto? Por que você e contra? Pense!…
Segundo dados do Banco Mundial, a União, os Estados e os Municípios juntos gastam 4% do PIB brasileiro (em torno de R$ 260 bilhões) com aposentadoria de servidores públicos. Para comparar citam que o México gasta 0,5%, a Espanha gasta 0,8%, a Coréia 1% e a Grécia, cuja previdência quebrou, gasta 3,5%. Dá para agüentar até quando? Exemplo clássico é o Estado do Rio de Janeiro que quebrou e têm muitos aposentados que ainda não receberam o 13º. Salário de 2.016. Não demorará e a união, os Estados e os Municípios terão que fazer a mesma coisa: inadimplir! Fora disto a União terá que deixar a inflação explodir, cena já assistida por nós. Cenário de horrores!
Ao propor a idade mínima para todos (homens 65 anos, mulher 62) a lógica visa diminuir a desigualdade, pois a maioria dos pobres já se aposenta por idade até porque não conseguem aposentar por tempo de contribuição. Por exemplo, um trabalhador de baixa renda no setor urbano, em geral, não consegue contribuir por 35 anos para previdência. Por isso já se aposenta, como eu e você, por idade, regra que já é de 65 anos para homens, ou seja, não alterará grande coisa para o cidadão comum. Por outro lado a reforma proposta visa unificar o limite dos valores das aposentadorias no atual da Previdência de R$ 5.531,00 mensal. Pouquíssimos conseguem. Já no Setor Público se aposenta com até R$ 60 mil reais ou mais. Quem paga é o povo pobre com a falta de tudo, impostos altos e sofrimento. Simples assim!
Você decide!….
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