Situação Real: Família constituída por cinco pessoas, pagando juros anuais sobre uma dívida vencida de R$ 18.200,00, no total de R$ 2.590,00. Esta família tem renda de R$ 26.000,00 por ano, porém seus gastos somam R$ 28.000,00. A questão é: como administrar este orçamento, sendo que no final do primeiro ano a dívida familiar já será de R$ 22.800,00; no segundo ano será de R$ 28.000,00; ou seja, acima do ganho anual? Decretar insolvência? Quais as consequências? Qual o melhor caminho?
Se você, prezado leitor, achou insustentável a situação da família acima, saiba que ela representa um percentual do atual situação financeira do país chamado Brasil, nos dias de hoje (10/16). Sim, a dívida pública do país já representa 70% do PIB (ou tudo que produz), anualmente. No final do ano, já será 73%, ou aproximadamente R$ 4,5 trilhões. Nosso PIB de 2.016 é estimado em R$ 6,2 trilhões. Quem vai pagar e como? Nós, com muito esforço, suor e lágrimas. Prepare-se, dias sombrios virão!… Culpa de quem? Evidente que da festança irresponsável dos últimos 13 anos Brasil afora. Afinal, como diz o adágio popular: ´depois da bonança vem a tempestade´. Simples assim!…
Como na administração familiar, já que não conseguimos aumentar nossa renda, não temos outro caminho a não ser cortar gastos. É assim que as famílias fazem. É evidente que empobrecem porém, sobrevivem! É assim que o país deve fazer para seguir seu caminho institucional. Se não se tomar nenhuma providência, a grande família chamada BRASIL, quebrará em poucos anos. Filme em reprise para quem tem mais de quarenta anos. Tempos ruins: inflação galopante, empresas quebrando, emprego sumindo!
Não restam dúvidas que com o novo Governo Federal, liderado pelo Presidente Temer, o estado de confiança retornou ao País. Porém, apesar de no mundo dos negócios a confiança ser fundamental, isto não basta! É necessário, isto sim, desfazer as amarras que atrapalham o país como um todo. Afinal, como acreditar, por muito tempo, que o país é sustentável com um custo de 11% do PIB somente com Previdência Social? Como investir diante de tanto insegurança jurídica, com 27 estados legislando por hora, a bel prazer, concedendo incentivos inconstitucionais ou aumentando a carga tributária de acordo com suas conveniências? Como contratar trabalhadores com a legislação vigente em que só o empregado tem razão diante da justiça trabalhista que virá com a demissão do empregado, por algum motivo e em algum momento? A questão óbvia: Como desenvolver o empreendedorismo diante de todos estes imbróglios? Sem resolver estas questões fundamentais, o país quebrará em pouco tempo.
Temos plena convicção que a sociedade brasileira já está consciente desta realidade e convencida que não fazer os ajustes necessários é muito pior e que os discursos populistas, que, além de irresponsável, quebrará o país. Não!… O Brasil tem pressa! Afinal, temos 12 milhões de desempregados e não há família brasileira neste momento que não tenha um familiar desempregado ou em vista de perder o emprego. Esperar o que? Não tem outro caminho para eliminar as resistências para a volta da confiança definitiva, do investimento, do crescimento e do emprego por consequência.
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