Segundo o artigo 144, da Constituição Federal do Brasil, de 1988, ´A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio…´ Ou seja: a segurança pública é dever do Estado, que aqui deve ser entendido os três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), porém, também, é missão e responsabilidade dos cidadãos que devem ter o compromisso com a promoção da almejada paz. Questão fundamental: como fazer, como participar?
O Profeta Isaías, (32,17–700 a.C.), ensinou que ´a paz é fruto da justiça.´ Este ensinamento, contudo, permaneceu no âmbito religioso e analistas históricos acreditam que foi um erro da humanidade manter essa afirmação sob a égide da igreja apenas, quando, na verdade, se tratava de uma grande diretriz estratégica que deveria orientar todos os governos do mundo, em todos estes 2.700 anos passados. Isto é uma verdade! É possível que as doutrinas marxistas, todas elas, tiveram inspiração nesta verdade pura, com a percepção da falta de justiça social nas nações, em todos os tempos. Até porque não há construção de uma paz verdadeira sem que ela seja edificada no âmbito da justiça, através da dignificação da pessoa humana, da partilha de todos os dons à disposição do homem. Simples!
Todos clamam pelo sonho de viver num país seguro, porém não às custas apenas de uma ordem social repressiva. A segurança desejada deve-se basear na justiça através da igualdade de oportunidades para o povo, do trabalho com dignidade, do acesso à saúde e de educação de qualidade para todos. A segurança almejada só é possível com um trabalho longo de educação de qualidade para todos, com preparo com vistas ao futuro, com visão para uma cultura de paz, que transforme a mente e a prática das pessoas e grupos. Simples assim.
Ao longo da história brasileira, podemos verificar que, por exemplo, em 1.910 tínhamos 65% de analfabetos, com, pelo menos, 90% de analfabetos políticos; agora, em 2016, temos 8% de analfabetos totais, 15 a 20% de analfabetos funcionais e, talvez, 40% de analfabetos políticos, apesar de influência cada vez maior das redes sociais. Dentro deste quadro histórico, não foi difícil criar injustiças de toda ordem em nossa legislação que beneficiasse sempre os bens informados, fatos que sustentaram e sustentam, por exemplo, as realidades de hoje no sistema previdenciário brasileiro onde, um pequeno grupo de aposentados, pouco mais de 10 milhões, (funcionários públicos), que com direitos a pensões e outros penduricalhos, consomem mais de 70% de toda renda do Sistema Previdenciário Brasileiro. Uma injustiça só! A maioria, mais de 18 milhões de brasileiros, recebem um salário mínimo apenas, valor que não dá para sustentar sua família com dignidade.
Por causa destas injustiças legais, porém imorais, está a quebradeira geral dos Estados e do País, com destaque para o Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. E agora o que fazer? Com mais de 22,5 milhões de desempregados, segundo o IBGE, com tendência crescente, empresas sucateadas e descapitalizadas, quem vai sustentar as injustiças reinantes? Vai ser difícil! Porém, é tempo de NATAL. É tempo de comemorar o nascimento do Príncipe da paz, Jesus Cristo! É tempo de paz. SHALOM!…
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