Na avaliação nacional feita pelo IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica para o ano 2.015, realizada com 62.400 escolas publicas Estaduais em todo o Brasil, sobre o Ensino Fundamental nos anos finais (6º. ao 9º.), a Escola Militar Cezar Toledo, com sede no Bairro Alexandrina, Anápolis, Goiás, obteve a espetacular média de 7,2. Só perdeu para a Escola de Aplicação do Recife/PE que teve a média de 8,5. Para conhecimento do prezado leitor a média goiana ficou estagnada em 3,8 colocando Goiás em 3º. lugar no Brasil, que teve a maior média de 4,5. Desempenho fraco, diga-se!
Evidente que o resultado reflete o descaso com a educação de qualidade em nosso país apesar do sugestivo lema ´Pátria Educadora´ usado nos últimos 13 anos. Reflete, também, a necessidade de mudança na grade curricular de maneira a torná-la mais atraente, principalmente no ensino médio, onde a própria Presidente do Conselho Estadual de Educação, Maria Ester Galvão, disse que ele é ´enfadonho, pouco desafiador e desvinculado da vida real´. Dinâmico, o atual Ministro da Educação, José Mendonça Bezerra prometeu mudanças radicais ao reconhecer que o ´atual sistema se apoiava em uma ideia falaciosa, a de que ensinando uma única cartilha a todo mundo garante-se a igualdade de oportunidade´. É certo que a insistência neste conceito retrógado concorreu para atrasar a melhoria no índice do IDEB brasileiro, sem dúvida!
As mudanças advindas pela medida provisória 746/2016, em discussão no Congresso Nacional, visam tornar o ensino médio mais flexível, a exemplo de outros países, onde o aluno faz, a partir de um determinado momento, a sua grade curricular visando o curso ou carreira que pretende seguir, ao invés passar por um amontoado de disciplinas que nada tem a ver com o futuro do aluno e acaba o desmotivando. Tudo indica que este fato tem concorrido para que 50% dos alunos desistam da escola já no ensino médio e acabam entrando para o grupo dos (nem, nem): nem estuda, nem trabalha. Triste sina!
A ideia deste artigo, contudo, é enaltecer a qualidade dos Colégios Militares que têm se tornado mania no Brasil. E não é para menos: em 2.015, das 30 melhores escolas no país, 10 foram militares. Isto num universo de mais de 62 mil escolas. Qual o milagre? Respeito à disciplina: estar uniformizados, maquiagem e esmalte discretos, respeito à pátria, muito civismo, respeito à família, horário rígidos, esportes em várias modalidades, planejamento do ano letivo com avaliações e apoio pedagógico, tudo acompanhado por militares e professores interessados e comprometidos. Tudo isto já fazem que a procura por estas escolas cheguem a 70 alunos por vaga ofertada Brasil afora.
Parabenizamos, por este simples artigo, a equipe técnica e pedagógica do Colégio Militar Cezar Toledo, de Anápolis, Goiás – Diretores e Professores. Parabenizamos, também, seus quase dois mil alunos que, com certeza, serão os melhores profissionais de todas as áreas da atividade humana dentro de poucos anos, porque estão recebendo educação de qualidade. Temos convicção plena que a estes alunos o futuro será mais fácil. A cidade agradece. O Brasil, também! Nossos votos que continuem sendo exemplo para o Brasil. Afinal, o caminho para o sucesso é somente este. Não existe outro.
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