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Trabalhismo: França sai na frente

de Moacir Lázaro de Melo
17 de junho de 2016
em Opinião
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Assistimos, um grupo de amigos e eu, colhedores de uvas para vinificação em terras de uma vinícola famosa francesa (PETRUS), por algumas horas. Vimos que os trabalhadores laboravam durante uma hora e, a seguir, paravam completamente por 15 minutos. Na sequência fomos informados que os trabalhadores seguiam a legislação francesa que prevê este tipo de benesse e contempla, ainda, apenas 35 horas de trabalho por semana. Por aqui, nossos Sindicalistas sonham em reduzir nossa carga horária semanal para 40 horas. Seria um erro tornando nossa competividade, que já é baixa demais, pior ainda.
A facilidade de trabalhar pouco e ganhar muito foi uma dádiva de seguidos governos socialistas franceses, assessorados por sindicalistas de plantão, que mundo afora são iguais e têm a estranha mania de achar que diminuir as horas trabalhadas promove novas vagas de empregos. Não deu certo. Está provado: a França tem o maior percentual de desempregados na Europa, em torno de 10%, enquanto Alemanha, Inglaterra, tem apenas 5% de desempregados. E agora?
Apesar de socialista, o Governo do atual presidente francês François Hollande, em razão do alto desemprego e competividade do país em baixa, quebrou o compromisso de campanha e tenta mudar as regras trabalhistas visando flexibilizar a regulamentação do mercado de trabalho, possibilitando a negociação direta entre empresas e seus empregados e facilitando a demissão. Belo exemplo que vai se espalhar mundo afora. Isto é tudo que o Brasil precisa para desenvolver sua economia e gerar empregos. Palmas para a França!…
Depois da França, nossa Legislação Trabalhista é uma das mais atrasadas do planeta. Com nossa CLT de 73 anos, com seus remendos paternalistas, contratar um empregado significa arrumar um sócio ou quebrar a empresa se for pequena. Eis que se o mesmo trabalhar por duas semanas, ou 14 dias, já vira sócio da empresa: Direito a férias, 13º. Salário, Aviso Prévio indenizado, e, ainda, direitos de entrar com ação trabalhista com bônus de indenização por danos morais e materiais, se demitido. Uma loucura total! O pior é que a justiça trabalhista tem tendência natural de beneficiar o empregado. Tudo isto, tem, ainda, escala crescente e direitos são aumentados a cada período trabalhado. Evidente que estas situações fazem com que empresas, principalmente, micro e pequenas, evitem contratação de mão-de-obra, evitando a quebradeira.
Por que a empresa brasileira não pode negociar com o empregado horário de trabalho, salário, desempenho, paralização em decorrência de crise econômica, banco de horas, ou outras situações pontuais? Resposta: porque a lei não permite e os Sindicatos não aceitam. Por que a empresa tem que produzir toda a sua linha de produção se não tem tecnologia, por exemplo, de algum ítem componente do produto final? Resposta: a CLT não permite. Não podemos terceirizar nada. Temos que fazer tudo.
Passou da hora de fazer uma reforma trabalhista em nosso país. Às favas os Sindicatos que nada produzem e só atrapalham, além de tirar dinheiro do bolso dos trabalhadores. A hora é agora! Afinal, até a França, país rico de primeiro mundo, acordou. E nós, até quando vamos ficar eternamente deitados em berço esplendido? A ver.

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