A partir de agora, começam a se intensificar as articulações com vistas ao lançamento de candidaturas e formação de alianças
Em outubro, os 275.989 eleitores anapolinos aptos ao voto (segundo dados de dezembro de 2021 do TSE), terão um reencontro com as urnas. E não é uma eleição qualquer. São as chamadas “eleições gerais”.
O voto dado pelo eleitor em outubro servirá para escolher o presidente da República e o vice; o governador do Estado e o vice; os representantes de Goiás no Congresso Nacional- 17 deputados federais e 01 senador; os 41 representantes na Assembleia Legislativa.
Obviamente que, para cada cargo, o eleitor fará a escolha de um nome e, por isso, a responsabilidade é grande pois, afinal, são os políticos que estarão governando e legislando para a sociedade pelos próximos quatro anos a partir de 2023.
Em relação à sucessão presidencial, no momento, o cenário sugere uma polarização entre as candidaturas de Jair Bolsonaro (PL), que disputa a reeleição, e Luís Inácio Lula da Silva (PT), que tenta voltar ao comando do País pela terceira vez.
Na eleição presidencial passada, no segundo turno, Bolsonaro foi eleito e teve, em Anápolis, 154.907 votos (79,71%) dos votos válidos, com uma das maiores votações proporcionais do Brasil. O então candidato do PT, Fernando Hadad, teve 39.442 (20,29%).
Não dá para prever se o presidente repetirá, no Município, a boa performance que teve no pleito anterior, devido aos desgastes naturais de quem está exercendo o poder e, também, porque sem um cenário definido, não há como se fazer qualquer tipo de projeção. Mesmo porque, há possibilidade de a eleição ter de oito a 10 nomes na disputa.
Sendo assim, o eleitor só deve mesmo ter uma visão mais ampliada do processo lá por volta do mês de maio e junho e, principalmente, após julho e agosto com as convenções e homologações dos concorrentes.
Governo de Goiás
Em Goiás, na eleição passada, o então candidato do DEM, Ronaldo Caiado, venceu a eleição obtendo em Anápolis 117.523 votos (67,57% dos votos válidos). O segundo mais votado na cidade foi o então candidato Daniel Vilela (MDB), que obteve 25.101 votos (14,43%).
A candidata do PT, Kátia Maria, obteve 15.589 votos (8,96%); Zé Eliton do PSDB, teve 13.680 votos (7,86%); Weslei Garcia, do PSOL, 1.464 votos (0,84%); Marcelo Lira, do PCB, 329 votos (0,19%) e Alda Lúcia, do PCO, 252 votos (0,14%).
Adversário na eleição passada, inclusive, com muita troca de farpas durante a campanha, Ronaldo Caiado (DEM) deve disputar a reeleição e com a indicação de Daniel Vilela (MDB) para compor a vice na eventual chapa.
Senado
Este ano, apenas uma vaga estará em disputa no Senado Federal. É a vaga ocupada, atualmente, pelo senador Luiz do Carmo (MDB), que era o suplente do então senador Ronaldo Caiado, que deixou o cargo para disputar e, em seguida, para governar o Estado.
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Com a indicação de Daniel Vilela, de forma antecipada, para compor a vice, dificilmente a chapa a ser liderada por Caiado teria um candidato do MDB. O mais certo é que a vaga seja aberta para outro partido.
Entre os que buscam a vaga estão o presidente estadual do Progressista, Alexandre Baldy; o deputado federal e atual presidente do PSL, deputado delegado Valdir; o presidente do Republicanos, deputado federal João Campos; o próprio senador Luiz do Carmo (MDB); o ex-ministro e secretário de Finanças no governo de São Paulo, Henrique Meirelles (PSD). Isso, pra ficar nos nomes que estão ao entorno do projeto de Caiado.
Câmara Federal
Ainda há pouca definição de nomes de Anápolis para disputar uma cadeira na Câmara Federal. Atualmente, o parlamento federal conta com a representação do petista Rubens Otoni.
Na eleição passada, os 17 eleitos obtiveram votos em Anápolis, totalizando 59.810 votos, sendo que os cinco mais bem votados, no pleito passado, foram: Rubens Otoni (PT)- 19.780 votos; Delegado Valdir (PSL)- 19.487 votos; João Campos (PRB)- 8.328 votos; Major Vitor Hugo (PSL)- 4.821 votos; e Adriano do Baldy (PP)- 4.491 votos.
Embora não tenha sido eleito, o advogado Valeriano Abreu, que disputou a eleição pelo Podemos, obteve 27.536 votos. Foi a maior votação em Anápolis. Ele, portanto, é um nome que tem credenciais para disputar o cargo. Outro nome também cotado é o do presidente da Câmara Municipal, Leandro Ribeiro (PP).
Assembleia Legislativa
Para o parlamento goiano, a expectativa é que Anápolis tenha mais de 30 postulantes. A lista é grande e, obviamente, é encaminhada pelos atuais deputados que vão buscar a reeleição: Antônio Gomide (PT), Amilton Filho (SD) e Coronel Adailton (PP).
Na eleição de 2018, 40 dos 41 eleitos para a Assembleia Legislativa de Goiás obtiveram votos em Anápolis. Os cinco mais votados, foram: Antônio Gomide (PT)- 26.766 votos; Amilton Filho (SD)- 12.779 votos; Coronel Adailton (PP)- 6.161 votos; Major Araújo (PRP)- 2.612 e Jeferson Rodrigues (PRB)- 1.837.
No total, foram 62.840 votos dados aos que foram eleitos.
Novidades? Muitas podem surgir no cenário da disputa por vaga na Assembleia e uma delas pode ser a primeira-dama Vivian Naves, cujo nome vem sendo bastante comentado nos bastidores. Mas, não há nada ainda oficial em relação a essa postulação.