A história e o presente de Anápolis devem muito aos imigrantes. No município, as colônias mais numerosas são as dos sírio-libaneses, dos japoneses e alemães. Há também um número considerável de imigrantes italianos.
Os imigrantes sírio-libaneses e japoneses começam a chegar a Anápolis já no final da década de 1920. Na série de reportagens especiais do centenário do CONTEXTO, representantes dessas colônias registraram como se deu o processo da vinda para o Brasil e, especificamente, para Anápolis e a contribuição dessas colônias que trouxeram costumes diferenciados, como a culinária, que se incorporou ao cotidiano da população.
A primeira imigração para a América, de modo geral, veio da região da Síria. Em 1943, com os movimentos separatistas e de independência criou-se a República do Líbano surgindo a nova imigração dos chamados Libaneses. Daí a ligação dos chamados Sírio-Libaneses.
Também em Anápolis, é numerosa e de grande folha de serviços prestados à comunidade, a colônia japonesa. Segundo os relatos históricos, foi em 1908 que 165 famílias de colonos japoneses, desembarcaram no Porto de Santos-SP, no navio Kastato Maru para trabalhar nos cafezais do Oeste paulista. O Japão, nessa época, passava por um período de grande crescimento populacional. Faltavam empregos para a maioria e tornaram-se uma sociedade pobre, principalmente os camponeses das regiões do Norte e Sul do Japão. Um acordo imigratório solucionou o problema de ambos os países: Japão exportando mão-de-obra e o Brasil a recebendo para as lavouras de café em franca expansão.
De São Paulo para Goiás seguindo o caminho ferroviário. Foi assim que muitos vieram parar no Estado e, consequentemente, Anápolis, em 1929. Aos poucos foram integrando à cultura local, agregando valores como na arte, costumes, língua, crenças. A cidade estava passando por melhorias e largo crescimento. Estado rico em café e terra boa para trabalhar.
Os japoneses aproveitaram esse momento para unir forças e trabalhar bastante. Os anos se passaram e, devido a grande população japonesa, decidiram fundar a Associação Cultural Nipo-Brasileira de Anápolis, data-se 11 de fevereiro de 1963. Os sócio-fundadores Sakunoshim Fujimori, Hissao Moribayashi e Keso Hirako instituíram a entidade para filantropia e registraram como utilidade pública que contribui para a união e preservação dos costumes do povo.
CURIOSIDADE – A Rua General Joaquim Inácio, no centro de Anápolis, é um dos principais símbolos da colônia-sírio libanesa. Inclusive, é conhecida também como a “Rua dos Turcos”, pela grande concentração do comércio de armarinhos, secos e molhados. Hoje, integrantes da colônia possuem negócios diversificados: hotéis, usinas de álcool, laboratórios de medicamentos, além de grande armazéns.
O município também possui outras colônias de imigrantes, menos numerosas, mas não menos importantes, como as colônias dos imigrantes alemães e italianos.
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