O público anapolino poderá apreciar, no dia 21 próximo, um bom espetáculo de cinema. A cidade está inserida no circuito das apresentações de “A Morte Inventada”. O filme revela o drama de pais e filhos que tiveram seus elos rompidos por uma separação conjugal mal conduzida, vítimas da Alienação Parental. Citado assim, o assunto causa curiosidade e, certamente, desconhecimento entre muitos. Quando explicado, o caso é reconhecido e, infelizmente, percebe-se que é cada dia mais habitual. Alienação Parental trata-se de um distúrbio no âmbito das disputas pela custódia de um filho na hora da separação de um casal. A mostra será no Colégio “Couto Magalhães”, Auditório Richard Senn, Avenida Universitária, com entrada franca.
O filme mostra muito mais do que um conceito do que vem a ser Alienação Parental. O enredo capta histórias de vida que abordam o sofrimento e a dificuldade nos relacionamentos entre pais e filhos de casais separados. Com a realização do filme a Caraminhola Produções Artísticas, de Alan Minas e Daniela Vitorino pretende levar às pautas da sociedade a discussão sobre o assunto entre psicólogos, juízes, promotores, advogados, assistentes sociais, pedagogos, pediatras e pais e mães no intuito de chamar a atenção para essa prática que está cada vez mais freqüente nas famílias separadas. O caso envolvendo o menino americano Sean Goldman (filho de um americano e uma brasileira que morreu em São Paulo e cuja família, principalmente o padrasto, reluta em deixar que o garoto volte aos Estados Unidos com o pai), uma disputa que está sendo levada para o cenário político é um forte exemplo de Alienação Parental.
O lançamento de “A Morte Inventada” foi em 1º de abril deste ano, no cinema da Caixa Cultural, no Rio de Janeiro, somente para convidados. O “dia da mentira” foi escolhido estrategicamente pela produtora. “Associação das mentiras criadas pelo alienador para destruir a imagem do outro genitor para a criança”, explica Daniela Vitorino. A partir do lançamento, o filme começou a ser exibido em várias cidades, sempre seguido de debates com as pessoas interessadas. Também foi produzido um DVD para aluguel em locadoras.
Interatividade com a internet
A Alienação Parental é descrita como uma situação na qual um genitor procura deliberadamente alienar, afastar o seu filho (a), do outro genitor, deturpando a sua mente, tendo, geralmente, êxito em seus intentos. Sua manifestação consiste na campanha de difamação, de forma deturpada, como uma “lavagem cerebral”. Fato esse, que leva a criança a colaborar de maneira simbiótica a essa implantação de falsa memória, promovendo até mesmo o rompimento completo do vínculo. Milhares de pessoas são vítimas desse tipo de violência e ignoram fazer parte dessa estatística, desconhecendo por completo esta perturbação, que pode levar a sérias consequências.
A Caraminhola Produções Artísticas está no mercado cultural participando de produções de cinema e TV, desde 2004. Diante do quadro apresentado sobre a Alienação Parental, a produtora tem uma estimativa de cerca de 100 mil telespectadores nas TVs aberta e a cabo; e 120 mil espectadores em DVD, contando com as exibições em congressos, seminários, eventos e universidades; além de vendas diretas e indiretas, que tem como público alvo pessoas entre 20 e 70 anos de idade.
No site www.amorteinventada.com.br, é possível conhecer o projeto da Caraminhola Produções Artísticas e assistir ao trailler do filme. Quem quiser, também pode através do site, relatar algum caso sobre Alienação Parental.
Serviço
Realização: Caraminhola Produções
Roteiro e direção – Alan Minas
Produção – Daniela Vitorino
Realização – Caraminhola Produções
Fotografia e câmera – Fábio Regaleira
Montagem – Marise Farias
Trilha sonora – Clower Curtis
Técnico de som direto – Eduardo Silva
Edição e mixagem do som – Benhur Machado
Assistente de produção – Isabella Copelli
Produção do site e material gráfico – Lívia Valpassos, Lua Leça e Thiago Silveira