No comunicado, a Novo Mundo explicou que decidiu solicitar recuperação judicial para enfrentar as dificuldades atuais do setor varejista. Essas dificuldades incluem as consequências da pandemia de Covid-19, as restrições de crédito, a alta inflação e o aumento das taxas de juros.
Apesar do pedido, a rede, com 90 lojas, continuará funcionando normalmente. “A Novo Mundo está confiante de que este desafio será superado e que a empresa retornará ao crescimento, mantendo sua posição entre os principais varejistas do Centro-Norte do Brasil”, afirmou o comunicado.
Leia também: 29 de julho celebra o Dia do Batom como símbolo de beleza e resiliência feminina
Uma empresa goiana
A rede, com 68 anos de história, foi fundada em Goiânia, onde ainda mantém seu centro de distribuição. A empresa protocolou o pedido de recuperação judicial na 3ª Vara Cível da Justiça de Goiás, e o juiz Luciano Borges da Silva está analisando o caso. A Novo Mundo já informou seus fornecedores sobre a decisão.
A Novo Mundo reiterou a convicção de que, ao adotar essa estratégia legal, conseguirá superar os obstáculos, negociar suas dívidas e garantir a continuidade das operações. A empresa também pretende preservar empregos e proteger os direitos de todos os envolvidos, destacando a importância do trabalho conjunto dos colaboradores nas mais de 90 lojas da rede.