Tido como um dos melhores jogadores da história, Lionel Messi já tem onde vai jogar depois de encerrar contrato com o Barcelona, sua casa por 21 anos. O astro argentino realizou exames médicos na França e será oficialmente apresentado como jogador do Paris Saint-Germain nesta quarta, dia 10, às 6h com coletiva de imprensa.
O PSG ainda não confirmou a chegada do atacante de 34 anos, mas o empresário e pai do atleta, Jorge Messi, confirmou o acerto com o clube. Em suas redes sociais, o time francês vem dando indícios do acerto, com vídeos envolvendo a Torre Eiffel, seis Bolas de Ouro (que apenas Lionel detém), e bandeiras da Argentina.
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No clube francês, Messi reeditará dupla com Neymar. Anteriormente jogaram pelo Barcelona, conquistando uma Liga dos Campeões da Europa e formando um dos mais letais trios de ataque da história do futebol, junto com o uruguaio Luis Suárez. Além do craque brasileiro, outra estrela do futebol que terá a honra de jogar ao lado do argentino é Kylian Mbappé, de 22 anos.
Porque sair do Barcelona?
Apesar de ter demonstrado insatisfação em alguns momentos recentes, Messi queria permanecer no clube blaugrana. No entanto, o Barcelona não conseguiu disponibilizar o valor para oferecer um novo contrato ao argentino, que havia reduzido em 50% a pedida. A pandemia do Covid-19 tem complicado a vida financeira do time, que perdeu receitas de bilheteria.
Outro fator que pesa é que a liga espanhola impõe seu próprio Fair Play Financeiro. A cada início de temporada, é estabelecido um limite de gastos para os salários de cada time. O valor é elaborado a partir de quanto foi arrecadado pelo clube nos últimos 12 meses. Ou seja, as equipes espanholas não conseguem registrar novos atletas se seus contratos ultrapassarem o limite previamente delimitado. Mesmo reduzido, os vencimentos de Messi estourariam o limite do Barcelona.
Independente do PSG possuir ou não condições de bancar o craque, não existe nenhum mecanismo que seja capaz de brecar a contratação. Na França, os times são submetidos às regras de Fair Play Financeiro da UEFA, que atuam de maneira diferente comparado ao da liga espanhola. A entidade europeia não determina o quanto um clube pode ou não gastar, apenas analisando as contas de temporadas já fechada. O impacto de Messi nas finanças parisienses, neste caso, só será visto no balanço ao fim de 2021/22.