A Agrodefesa reforça a fiscalização e oferece orientações aos consumidores sobre a compra de pescados, visando garantir qualidade e segurança alimentar durante a Semana Santa.
Com a aproximação da Semana Santa, de 13 a 20 de abril, o consumo de pescados aumenta significativamente em Goiás. A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) desempenha um papel crucial na inspeção sanitária, garantindo a qualidade dos produtos desde a produção até a comercialização.
José Ricardo Caixeta Ramos, presidente da Agrodefesa, explica: “Nosso trabalho inicia no cadastro das propriedades aquícolas e se estende até a indústria de processamento, assegurando o cumprimento das exigências sanitárias para oferecer alimentos seguros à população.”
O processo de liberação dos pescados para comercialização começa com o cadastro da propriedade produtora no Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago). As indústrias devem seguir a Instrução Normativa nº 007/2019, que regula o registro e auditoria de produtos de origem animal no Serviço de Inspeção Estadual (SIE).
Orientações consumidores
Paulo Viana, gerente de Inspeção da Agrodefesa, oferece dicas importantes para os consumidores: “Ao comprar pescados, observe olhos brilhantes, aspecto firme, guelras avermelhadas e cheiro fresco. Verifique também se a embalagem possui o Selo de Inspeção Estadual e respeita as condições de armazenamento indicadas no rótulo.”
Nos pontos de venda, é essencial atentar-se às condições dos expositores. O gelo deve ser reposto regularmente, a temperatura monitorada e a superfície de exposição mantida limpa e livre de contaminação.
Setor em crescimento
O consumo de pescado no Brasil cresceu mais de 53% na última década, segundo a Associação Brasileira de Piscicultura (PeixeBR). Goiás acompanha essa tendência, produzindo mais de 30,7 mil toneladas de peixes em 2024 e ocupando a 11ª posição no ranking nacional da produção de peixes de cultivo.
A Agrodefesa continua empenhada em garantir a segurança alimentar e a qualidade dos pescados comercializados no estado, contribuindo para o crescimento sustentável do setor aquícola e protegendo a saúde dos consumidores goianos durante a Semana Santa e ao longo de todo o ano.
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