Danilo Luiz Meireles, juiz da 18ª Vara Cível de Goiânia, julgou como improcedente o pedido de retorno de uma aluna que foi afastada do cursinho em que estudava. A mesma havia ofendido um professor durante a aula, sendo desligada do curso preparatório para o Enem em seguida. Além disso, o magistrado a condenou por litigância de má-fé.
Consta dos autos que a jovem, durante uma aula de biologia, dirigiu-se ao professor com palavras de cunho ofensivo, chamando-o de “pamonha”. Em virtude disso, foi retirada de aula e logo após foi expulsa do cursinho. Indignada, a estudante procurou a Justiça para reingressar às aulas e ter direito à reparação por dano morais, mas teve o pedido negado.
Segundo o juiz, a jovem foi expulsa do curso preparatório em razão de indisciplina e que ela confessou que se dirigiu ao professor de biologia de forma desrespeitosa, na sala de aula, com o seguinte comentário: “pulou uma questão, pamonha”.
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“Embora a parte autora sustente que não teve a intenção de ofender o professor com suas palavras já que, em seu contexto familiar, a expressão ‘pamonha’ não se traduz em um xingamento, visto que é utilizado de forma corriqueira, fato é que tal expressão não pode ser entendida como uma palavra elogiosa. Pois, de acordo com o dicionário brasileiro, seu significado corresponde a uma pessoa mole, pouco esperto, pouco inteligente, preguiçoso”, salientou o magistrado.
(Com informações do Rota Jurídica)
Parabéns ao juiz. Ela, que se quiser vá estudar em casa. Quem não sabe respeitar as pessoas, não pode viver na sociedade.