O levantamento realizado pelo IBGE tem como um dos objetivos investigar os hábitos alimentares de estudantes de 13 a 17 anos de idade
A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), em 2019, investigou o consumo habitual e do dia anterior – exclusivamente de alimentos ultraprocessados – dos escolares de 13 a 17 anos. Os resultados obtidos são complementares, possibilitando a análise qualitativa de dois aspectos da dieta alimentar: a ingestão habitual e do dia anterior, podendo esta ser atípica.
Dados do consumo de alimentos ultraprocessados no dia anterior são oriundos de quesitos que tratam da ingestão de 13 desses alimentos. Estimou-se que 388.436 escolares goianos de 13 a 17 anos (96,1%) consumiram, ao menos, um alimento ultraprocessado no dia anterior à pesquisa. Não houve diferenças estatísticas significativas na desagregação por sexo e dependência administrativa.
O consumo habitual de alimentos marcadores de alimentação saudável e marcadores de alimentação não saudável é mensurado, na PeNSE, a partir da frequência de seu consumo, em cinco dias ou mais, na semana anterior à pesquisa. Em 2019, foi investigado o consumo habitual de três marcadores de alimentação saudável (feijão, legumes e verduras e frutas frescas) e dois marcadores de alimentação não saudável (guloseimas doces e refrigerantes).
Prefeito Roberto Naves afirma que vacinação de adolescentes continua
A PeNSE 2019 estimou que 24,0% dos escolares de 13 a 17 anos em Goiás consumiram alimento marcador de alimentação não saudável (refrigerante) em cinco ou mais dias nos sete dias anteriores à pesquisa. Foi o maior índice no país, cuja média foi de 17,2%. Outrossim, as proporções atingiram 69,5% para feijão, o quarto maior índice do país, 38,3% para guloseimas doces, 34,1% para legumes e verduras e 30,0% para frutas frescas.
Goiânia foi a capital com o segundo maior índice no consumo de refrigerante, contabilizando 23,7%, ficando atrás somente de Cuiabá, com 26,1%.
Sobre a PeNSE
Esta publicação apresenta resultados da quarta edição da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar – PeNSE, realizada em 2019, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, em parceria
com o Ministério da Saúde e com o apoio do Ministério da Educação. A PeNSE fornece informações para o sistema de vigilância de fatores de risco e proteção para a saúde dos escolares, do Ministério da Saúde, com dados atualizados sobre a prevalência e a distribuição desses fatores no público-alvo.