Início dos anos 80 marcou período mais competitivo da Rubra, que culminou com vices na Taça de Prata e Goianão
Os torcedores mais antigos, e até os mais novos, da Anapolina lembram da geração marcante do início dos anos 80. Naquela época, a Rubra viveu seus anos mágicos, alcançando os vice-campeonatos da Taça de Prata, tido como a Série B, e do Campeonato Goiano. Ambas medalhas de prata vieram em 1981, exatos 40 anos atrás.
Em alusão a data, o clube está organizando camisas comemorativas ao ano histórico vivenciado pela Rubra. Os mantos, que estarão disponíveis nas cores vermelha e branco, contará com detalhes em prata, além de duas estrelas da mesma cor no topo do escudo da Anapolina. O intuito da ação é arrecadar fundos para a quitação de dívidas. A ação é encabeçada pelo ex-vice presidente e atual conselheiro da Xata, Juarez César.
As camisas terão tamanhos disponíves no adulto, infantil e baby look pelo valor de R$ 100. Os pedidos podem ser feitos pelo telefone (62) 99311-8449 até o próximo dia 15, quando serão fechadas as demandas da vestimenta.
Geração histórica
Com Marcius Fleury no comando técnico, a Anapolina de 1981 contava com grandes nomes da história do clube e do futebol goiano, como o zagueiro Paulo Nelli e o meia Esquerdinha. Outros jogadores também tiveram destaque, como o o ponta Rodrigues e o centroavante Osmário, que fizeram a diferença com gols importantes na disputa do Goianão e da Taça de Prata.
Anapolina será o representante da cidade no Goianão sub-20
Pela competição nacional, a Rubra avançou em 2º lugar nas primeiras fases do torneio e conseguiu vaga nas semifinais. Diante do Remo e valendo espaço na decisão, o time eliminou os paraenses e se dirigiu para enfrentar o Guarani na final da Taça de Prata. Na partida de ida, no Jonas Duarte, derrota por 4 a 2. Já pela volta, no Brinco de Ouro da Princesa, a Xata empatou em 1 a 1, terminando com a medalha de prata e assegurando vaga na elite do futebol nacional.
Naquele mesmo ano, a Rubra se tornou campeã goiana, ao derrotar o Goiás na decisão do estadual. No entanto, a festa durou pouco, já que o clube da capital acionou o Tribunal de Justiça Desportiva e, por conta de uma escalação irregular do meia Osmar Lima, tirou o título da Anapolina no famoso “tapetão”. O caso ainda gera revolta e desconfiança pela maneira como aconteceu.
A geração ainda teve a oportunidade de fazer bonito na elite do futebol, a Taça de Ouro, em 1982. Na ocasião, terminou em 11º lugar na classificação geral, que tinha 44 clubes ao todo. No mata-mata acabou ficando pelo caminho nas oitavas de final, diante do São Paulo. A Anapolina até venceu o primeiro jogo por 3 a 1, mas a volta sacramentou a eliminação em derrota por 4 a 0. Apesar de não ter sido coroada com títulos, a equipe ficou marcada como uma das mais fortes do país naquele período.