Os dados são da distribuidora de energia no estado, a Equatorial Goiás. O mesmo levantamento revela que em 2023, o número de prisões de envolvidos foi de 108, saltando para 158 no ano passado. Ou seja, um aumento na casa de 46%.
Os dados também apontam que Goiânia, Anápolis, Aparecida de Goiânia, Águas Lindas de Goiás e Rio Verde foram as cidades com maior número de operações contra os “gatos”.
Conforme o Código Penal Brasileiro, artigo 155, o furto de energia é crime.
“Estamos investindo continuamente em tecnologias de última geração para monitorar o consumo e realizar inspeções direcionadas. Isso tem nos permitido ampliar a eficácia das operações e coibir práticas ilícitas de forma mais assertiva”, acrescenta o gerente de Serviço Técnico Comercial da Equatorial Goiás, Pabllo Barbosa.
O executivo também reforça que a população pode contribuir denunciando irregularidades. “As denúncias são uma ferramenta essencial para promover segurança e justiça”, disse Barbosa.
Prejuízos
O furto de energia gera prejuízos significativos, tanto para a distribuidora quanto para a sociedade em geral. “É como se estivéssemos em um condomínio onde alguns moradores não pagam suas contas. O custo total é dividido entre os demais, sobrecarregando quem age corretamente. Essa é uma das razões pelas quais o combate ao furto de energia é tão importante para todos nós”, explica Pabllo.
Além do impacto financeiro, as irregularidades comprometem a confiabilidade do sistema elétrico. “O furto causa sobrecarga na rede, aumenta a chance de falhas e pode até provocar acidentes graves. É uma prática que traz prejuízos em várias frentes”, alerta o gerente.
Como denunciar?
Os clientes da Equatorial Goiás podem e devem ajudar a companhia no combate às fraudes e furtos de energia por meio de denúncias na Central de Atendimento da companhia – 0800 062 0196. Não é necessário se identificar.
Essas ações são fundamentais para garantir um fornecimento de energia mais seguro e eficiente para todos. (Com informações da Equatorial Goiás)
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