RETROSPECTIVA ANÁPOLIS 2020
A morte de qualquer pessoa, por certo, deixa um vazio impreenchível em sua família, seu círculo de amizades, seu ambiente de trabalho, nas relações sociais e outros tipos de convívio. Não se pode, entretanto, fazer-se juízo de valores sobre quem foi mais, ou, menos influente. Depende, muito, das circunstâncias caso a caso. Todavia, algumas pessoas que morrem são mais lembradas pela comunidade, devido a cargos que exerceram, a influências que tiveram ao longo de suas vidas e ao grau de conhecimento que conquistaram.
O ano de 2020 teve o registro de muitas mortes de pessoa que, realmente, deixaram legados na política, na economia, na educação, na comunicação, no esporte e em outros segmentos da sociedade organizada em Anápolis. Sem ter a pretensão de relacionar, por ordem cronológica, por importância de cargos, por influência socioeconômica, ou qualquer outro tipo de avaliação, o Jornal CONTEXTO, como forma de homenagear estas pessoas, dentre as muitas que se foram, apenas, registra as perdas e procura provocar a memória dos que com elas tiveram algum tipo de relacionamento.
No campo político, por exemplo, Anápolis perdeu o empresário, ex- vereador (Presidente da Câmara Municipal) e suplente de senador, Benjamin Bezze Júnior, o “Bezinho”, também líder esportivo, secretário de Estado da Indústria e Comércio, Bacharel em Direito e Odontólogo por profissão.
Outro vereador que, também, morrem em 2020 foi Ricardo Jorge Naben, o “Fantinha”, igualmente empresário, líder político e forte influenciador em diferentes setores da sociedade anapolina. Também, ex-vereador por Anápolis em várias legislaturas e prefeito de Campo Limpo de Goiás, Valter Gonçalves de Carvalho, o “Valtinho” foi outro político municipalista que faleceu neste ano de 2020 em Anápolis.
Outros segmentos
Também de forte influência social, faleceu este ano em Anápolis o Supervisor da Receita Federal, Adonílio Leite Pereira, figura por demais conhecida na Cidade. Outro líder comunitário que morreu em 2020 foi o contabilista e executivo Mauro Gonzaga Jaime, o “Pastinha”, que exerceu vários cargos políticos, era líder social e comunicador. N área da Segurança Pública registraram-se as mortes do Tenente Coronel (PM) Hrillner Braga Ananias, ex-comandante da Companhia de Policiamento Especial (CPE) e do Coronel (PM) da Reserva Remunerada Francisco Batista Nepomuceno, ex-comandante do Quarto BPM.
O mundo empresarial de Anápolis perdeu, neste ano de 2020, um de seus grandes ícones: Sultan Falluh, ex-presidente da Associação Comercial e Industrial de Anápolis, secretário de estado, Presidente da extinta Goiasindustrial e um dos mais antigos comerciantes do setor lojista da Cidade.
Outro comerciante extremamente conhecido em Anápolis e que faleceu em 2020 foi Argemiro Stival, o “Birota”, líder esportivo e proprietário do Bar Maracanã, depois bar do Birota um dos mais famosos de todos os tempos em Anápolis. Ele foi, ainda, dirigente esportivo amador (Maracanã Esporte Clube) por muitos anos. Também empresários em Anápolis, faleceram, este ano, Daher Cecílio e Sadala Haje Facoury. Outra figura conhecida que morreu este ano foi o empresário e advogado Cláudio Gonzaga Jaime. O líder sindical Reginaldo José de Faria também, morreu este ano em Anápolis.
A Medicina, em Anápolis, perdeu, este ano, o cardiologista Cristóvão Alvarenga. Também, morreu, este ano, o estudante de Medicina Luciano Odair Sanchez Borges, filho da vereadora Maria Geli Sanchez. O colunismo social ficou sem Anésia Cecílio, pioneira na radiofonia e o mundo fotográfico perdeu Dinelson Santana, outro importante profissional da área. Também, registrou-se, este ano, a morte do anapolino piloto de provas de motovelocidade, Mateus Barbosa.
Além desses, outros líderes comunitários, como “Seu Chaveiro” do Bar na Avenida Jamel Cecílio e “Seu Martinho”, organizador de campeonatos de futebol amador e muitos anônimos para a mídia, mas importantes para a comunidade anapolina perderam a vida neste ano de 2020.
Pelo que sei, Dr. Alvarenga era pneumologista e não cardiologista.